Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/21

Com a atualização do plano de contingência de saúde sazonal Outono/Inverno

Centro Hospitalar de Leiria anuncia estratégias para dar resposta à Covid-19 e outras doenças sazonais

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) tem vindo a tomar várias medidas para responder à quinta vaga da pandemia por Covid-19, atualizando o seu plano de contingência de saúde sazonal, relativa ao Outono/Inverno 2021-22, em que define uma estratégia para a resposta adequada aos utentes e profissionais, no que diz respeito à Covid-19 e ao risco sazonal.

As principais medidas incluem a manutenção da Área Dedicada a doentes com suspeita de Doença Respiratória no Serviço de Urgência (ADR-SU), com circuitos próprios de avaliação clínica presencial e de internamento hospitalar, bem como a sensibilização dos profissionais do CHL para a vacinação contra o vírus da gripe sazonal e do reforço da vacinação para a Covid-19, e a sua respetiva administração.

Quanto à capacidade de resposta do CHL relativamente ao internamento dos doentes com Covid-19, a distribuição está atualmente feita da seguinte forma: cinco camas de tipologia III no Serviço de Medicina Intensiva, oito camas de tipologia II na Unidade de Cuidados Agudos Polivalente – UCAP, e 41 camas de nível I (enfermaria). O CHL tem acompanhado a evolução epidemiológica dos casos de Covid-19 e seus contactos dentro da instituição e na sua área geográfica de influência, e tem alertado os profissionais de saúde para a existência da síndrome pós-Covid.

O plano de contingência de saúde sazonal comporta ainda duas fases de implementação. Na fase 1, em que a procura dos serviços é ligeira a moderada e permite a coexistência da atividade assistencial não Covid, mantém-se toda a atividade assistencial nas várias instituições do CHL (Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira, Hospital de Santo André e Hospital Distrital de Pombal), com áreas de internamento específicas para doentes com infeção por Covid-19 no Hospital de Santo André, e a ADR-SU para doentes respiratórios que recorram aos Serviços de Urgência.

Na fase 2, com uma pressão mais elevada e muito elevada, serão reorganizados os serviços de internamento das instituições do CHL para expansão da ADR-SU e áreas de internamento dedicadas a doentes infetados com Covid-19 no HSA, com redução da atividade assistencial programada, sendo ativado um grupo de gestão de crise, em articulação com o Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho e o Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (GCL-PPCIRA).

«Temo-nos adaptado às circunstâncias do dia a dia, tentando manter o internamento não Covid-19, de forma a que as possíveis alterações a efetuar não tenham muito impacto na atividade diagnóstica e terapêutica. Com a chegada do inverno, que traz o frio e a chuva, a pressão vai aumentar naturalmente. Nesta fase a situação está controlada do ponto de vista hospitalar, mas a perspetiva não é a melhor com esta quinta vaga da pandemia», adianta Salvato Feijó, diretor clínico do Centro Hospitalar de Leiria. «Outra dificuldade que sentimos é a sobrecarga no Serviço de Urgência Geral, onde nos chegam doentes mais graves que exigem mais cuidados.»

«Os procedimentos e instruções de trabalho estão continuamente a ser revistos e adaptados a cada fase da pandemia, tendo em conta o crescente número de casos Covid-19 na região de Leiria. O CHL vai continuar a disponibilizar todos os níveis de cuidados à comunidade que serve, com os ajustes necessários nas suas estruturas e estratégias», destaca Licínio de Carvalho, presidente do Conselho de Administração do CHL.

 Fonte: Midlandcom

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