Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/23

Presidente do PSD reuniu com representantes das Comunidades Intermunicipais de Leiria e de Coimbra e participou em arruada

Rui Rio bem recebido em Leiria com a economia e a política na agenda

Rui Rio

O presidente do PSD veio na tarde de 26 de Janeiro até ao distrito de Leiria, onde participou numa reunião com representantes das Comunidades Intermunicipais de Leiria e de Coimbra, que lhe entregaram um dossiê com um conjunto de prioridades para a região, sobretudo nas áreas da saúde, economia e mobilidade. Rui Rio seguiu depois para uma arruada pela cidade do Lis, que terminou na Praça Rodrigues Lobo, onde se realizou a iniciativa “Conversas centrais sobre o regime”.

Recebido com palmas e música, Rui Rio esteve acompanhado por Paulo Mota Pinto, cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Leiria; Hugo Oliveira, presidente da distrital social-democrata; do ex-deputado socialista e mandatário distrital Henrique Neto, além de mais de duas centenas de militantes e simpatizantes.

Antes da arruada, Rui Rio reuniu com os representantes das Comunidades Intermunicipais da Região de Leiria (CIMRL) e da Região de Coimbra (CIMRC), que lhe entregaram um documento que reunia “um conjunto de preocupações que as duas comunidades têm”, sobretudo, nas áreas da saúde, economia e mobilidade.

Paulo Mota Pinto, Rui Rio e Henrique Neto na arruada em Leiria

Em declarações aos jornalistas à saída da reunião, Rui Rio lembrou os seus tempos de autarca e presidente da CIM Porto, defendendo que o que um Governo deve fazer, quando se trata de assuntos de grande importância para uma região, “é falar com quem lá está e quem sabe, que são os autarcas”, acrescentando que o documento que lhe entregaram representa uma “estratégia para a região”, o que facilita a compreensão do assunto.

Questionado sobre a campanha que o PS está a fazer, Rui Rio referiu que pensou que “a campanha eleitoral se poderia conduzir na base das propostas de cada um e criticando as propostas dos outros, mas o que nós assistimos por parte do PS e de António Costa é o denegrir e deturpar as propostas do PSD. Ele está contra porque deturpa, porque chega e diz que quero congelar o salário mínimo nacional, que quero pôr a classe média a pagar o Serviço Nacional de Saúde, que estou refém da extrema-direita, para enganar as pessoas”.

Rui Rio acrescentou ainda que “não deve haver nenhum português da extrema-direita à extrema-esquerda que ache que o salário mínimo nacional é um salário confortável e que as pessoas podem viver com aquele dinheiro. Todos nós percebemos que não”, mas no que se refere ao salário mínimo nacional, o programa eleitoral do PSD defende que é “em sede de concertação social que o tema deve ser decidido, entre os diferentes parceiros sociais” e que o aumento “deve estar em linha com a inflação mais os ganhos de produtividade”.

Militantes e simpatizantes do PSD acreditam na vitória nas eleições legislativas

Segundo o líder social-democrata a diferença entre os dois partidos “é entre fazer uma proposta séria, ter uma economia robusta, capaz de pagar salários cada vez mais altos. Outra é fazer demagogia como ele faz, a dizer que nós somos contra”, concluiu.

Durante a arruada que se iniciou junto ao Centro Comercial Maringá e percorreu toda a Avenida Heróis de Angola, passando pelo Largo 5 de Outubro e terminando na Praça Rodrigues Lobo, Rui Rio fez diversas paragens para cumprimentar e tirar “selfies” com os leirienses, tendo ouvido palavras de incentivo como “acredito em si” ou “é agora, é agora que os tiram de lá”, confirmando que estava “a jogar em casa” num concelho e distrito que dão geralmente a maioria ao PSD em eleições legislativas.

 Mónica Alexandre

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