Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/21

Município de Azambuja, Cartaxo e Santarém

Municípios e Associação de Agricultores do Ribatejo integram projeto para melhorar gestão hídrica do vale do Rio Tejo

Luís Seabra, Silvino Lúcio, João Heitor e Ricardo Gonçalves

O presidente da Câmara Municipal de Azambuja participou, no dia 9 de junho, na assinatura do protocolo de parceria destinado à realização do estudo designado por “Levantamento, caracterização e análise dos Recursos Hídricos da Lezíria do Tejo”. Subscreveram este acordo, os presidentes das quatro entidades parceiras no projeto, Silvino Lúcio – em representação do Município de Azambuja, bem como João Heitor (Cartaxo), Ricardo Gonçalves (Santarém), e Luís Seabra, presidente da Associação de Agricultores do Ribatejo.

A formalização desta parceria realizou-se no CNEMA, em Santarém, integrada num seminário subordinado ao tema “Água como fator de ordenamento e desenvolvimento do território”. O protocolo agora assinado é o culminar de diversos contactos estabelecidos entre as instituições envolvidas e vem dar corpo ao interesse comum na elaboração de um projeto de gestão dos recursos hídricos e ordenamento do território do vale do Rio Tejo.

No âmbito daqueles contactos, o Município de Azambuja e os seus parceiros consideram necessária a realização de um estudo prévio com vista ao levantamento, caracterização e análise dos recursos hídricos da Lezíria do Tejo, numa área de cerca de 10 000ha,  que liga o Vale de Santarém a Azambuja. Considera-se, igualmente, essencial identificar o estado de conservação da rede de valas de drenagem direcionadas para o canal da Azambuja, bem como o estado de conservação das infraestruturas hidráulicas existentes.

O estudo a desenvolver, em concretização deste protocolo, tem como objetivos fazer o levantamento de dados digitais detalhados e georreferenciados das estruturas em análise, bem como dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, e visa, ainda, a elaboração de uma planta com perímetros de responsabilidade dos diversos organismos oficiais nesta área territorial.

Em última análise, a meta deste protocolo e dos estudos e trabalhos a desenvolver é criar condições para que se possa aumentar a eficiência, a competitividade e a sustentabilidade da atividade agrícola e de outros setores socioeconómicos associados ao mundo rural, valorizando esta bacia específica do Rio Tejo.

     Fonte: JB|DCI|CMA

 

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