Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/21

Dino D’Santiago, Pedro Abrunhosa, Wet Bed Gang, Anjos, 4 e 1/2 e Quim Barreiros

Festas do Bodo estão de regresso a Pombal de 28 de julho a 2 de agosto

Apresentação das Festas do Bodo 2022

As Festas do Bodo foram apresentadas no dia 27 de junho, no Jardim das Tílias, junto aos Paços do Concelho de Pombal, com a presença do presidente da Câmara Municipal de Pombal, Pedro Pimpão. A festa tradicional mais importante do concelho de Pombal está de regresso de 28 de julho a 2 de agosto, com espetáculos, exposições, diversões, cultura, desporto, economia e tradição. Dino D’Santiago é o primeiro cabeça de cartaz (28 de julho), seguindo-se Pedro Abrunhosa (29), Wet Bed Gang (30), Anjos (31), Os quatro e meia (1 de agosto) e Quim Barreiros (2 de agosto).

Lenda das Festas do Bodo

Cartaz

De origem remota, as tradicionais Festas do Bodo esgotam-se no tempo. Festa do Povo para o Povo, a sua popularidade ainda hoje perdura, talvez com um espírito já diluído no tempo, mas preservando a tradição de serem as festas mais importantes do concelho de Pombal. A lenda liga as festas do bodo a uma praga que atingiu os pombalenses e a uma mítica D. Maria Fogaça, pessoa muito devota que deu origem à secular festa.

Conta-nos então a tradição que, uma praga de gafanhotos e lagartas afligiu os pombalenses, invadindo ousadamente as suas habitações, contaminando os alimentos, e até caindo em nuvem dentro dos vasos onde as mulheres levavam a água, obrigando ao uso de um pano para a coar. Esta vexação era tão insuportável que obrigou o povo a ir à Igreja de S. Pedro, então Matriz da Vila, e aí principiarem uma procissão de preces, que acabou na Capela de Nª Sr.ª de Jerusalém. Realizou-se missa cantada, prometendo-se uma festa, se esta os livrasse de tão grande calamidade.

A Senhora de Jerusalém rápido atendeu os rogos e súplicas do povo aflito, porque na manhã seguinte já o terrível inimigo tinha evacuado os campos e as searas. Reconhecido o milagre, celebrou-se nova missa solene em ação de graças pelos benefícios recebidos, ajustando-se desde logo as festas para o ano vindouro.

No ano seguinte, D. Maria Fogaça decide tomar por sua conta o total dispêndio da festa religiosa, tal foi o empenho que houve canas, escaramuças, touros, fogos e danças. Nessa festa, foram oferecidos ao pároco da vila, dois grandes bolos, que saindo de extraordinária grandeza, ao serem deitados no forno, um ficou mal colocado. Um criado da casa, invocando o nome da Sr.ª de Jerusalém, atreveu-se a entrar rapidamente no forno, consertou-o e saiu ileso. Tal facto correu logo todo o povo, como um novo milagre, e deu origem à festa do bodo. A partir de então, a festa passou a fazer-se com temerária devoção ao bolo, ao qual a população deu o nome “fogaça”.

     Fonte: CMP

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