Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/21

Conhecido por “Parque da Mobil”

Câmara da Marinha Grande vai investir 1,5 milhões de euros na construção do Troço Interface

Paços do Concelho da Marinha Grande

A Câmara Municipal da Marinha Grande vai executar a construção do Troço Interface, o que vai implicar um investimento superior a 1,5 milhões de euros.

A empreitada foi adjudicada na reunião da Câmara Municipal do dia 19 de julho, à empresa “Manuel Joaquim Caldeira, Lda.”, pelo valor de 1.577.239,22€, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, pelo prazo de execução de 8 meses.

O projeto respeita a uma necessidade há muito sentida. O Troço Interface – Marinha Grande”, localiza-se no Largo 26 de Março de 1917 (conhecido por “Parque da Mobil”) e no estacionamento público junto aos Serviços de Finanças.

Pretende-se com a requalificação deste parque, a criação de um espaço que promova a mobilidade urbana multimodal, compatibilizando diferentes modos de transporte sustentáveis e assegurando adequadas condições de segurança viária, ciclável e pedonal e de acessibilidade a todo o tipo de utilizadores, através do desenho de um espaço ordenado e hierarquizado, que valorize a inserção paisagística no contexto urbano, criando uma harmonia entre o espaço urbano e o espaço natural.

A criação do troço de ciclovia permitirá a consolidação da rede desde a zona industrial da Marinha Grande ao centro da cidade. Este troço específico assegurará a ligação da ciclovia a construir na Rua Prof. Alberto Nery Capucho e o corredor já existente no Parque da Cerca, permitindo assim consolidar, em espaço urbano, a adoção de modos suaves de transporte, de forma segura e dedicada.

Pretende-se ainda que sejam instalados neste espaço equipamentos de carregamento de veículos e bicicletas elétricas, através da adoção de soluções convencionais e outras, nomeadamente instalação de painéis fotovoltaicos.

A vertente de Interface está evidenciada neste espaço através da existência de diferentes tipos de transporte, observando o fomento da adoção de modos suaves.

No seguimento do acima exposto, os principais objetivos do projeto são, sucintamente:

  1. a) criação de percursos pedonais e cicláveis acessíveis a qualquer tipo de utilizador e que garantam o conforto e segurança necessários à sua circulação;
  2. b) criação de lugares de estacionamento, com recurso à utilização de pavimento permeável, que permitirá a drenagem superficial e infiltração das águas pluviais, de forma a evitar situações de alagamento e empoçamento;
  3. c) instalação de mobiliário urbano de apoio no espaço sujeito à intervenção, tornando-o mais aprazível e confortável aos potenciais utilizadores;
  4. d) instalação de equipamentos para carregamento de bicicletas elétricas e automóveis elétricos, através de soluções a energia renováveis;
  5. e) instalação de contentores enterrados para resíduos seletivos e indiferenciados, promovendo a separação dos resíduos domésticos, a reciclagem e a limpeza do espaço.

O investimento será comparticipado em 85%, no âmbito do PEDU – Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.

     Fonte: GCI|CMMG

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