Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/21

Parceria entre os Municípios de Santarém e de Alcanena e o GEOTA

Rio Alviela recebe primeira remoção de um açude obsoleto em Portugal

Representante da Fundação MAVA assina o protocolo com os presidentes dos Municípios de Santarém e Alcanena

A cerimónia de assinatura do termo de parceria entre os Municípios de Santarém e de Alcanena com o GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente foi assinado esta sexta-feira, dia 2 de dezembro, em Vaqueiros, para remoção do primeiro açude obsoleto a ser realizado em Portugal, nomeadamente no rio Alviela.

Este protocolo de cooperação institucional, assinado por Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara Municipal de Santarém (CMS) e Rui Anastácio Henriques, presidente da Câmara Municipal de Alcanena, tem como objetivo reabilitar um troço do rio Alviela, na proximidade de Vaqueiros e Louriceira.

Para Ricardo Gonçalves, “esta iniciativa pioneira a nível nacional deve encher-nos de orgulho. A política pública ambiental que o Município tem desenvolvido nestes últimos anos demonstra bem a nossa preocupação ambiental e é intervindo localmente que podemos despertar mais consciências a nível global”.

A intervenção financiada pela Fundação MAVA, no âmbito do projeto Rios Livres GEOTA, inclui a remoção de um açude obsoleto, a estabilização das margens e a plantação de vegetação ribeirinha autóctone, sendo o primeiro passo para a implementação, em Portugal, de uma estratégia nacional de remoção sistemática de barreiras obsoletas.

Após a assinatura protocolar, realizou-se uma sessão de esclarecimento sobre a reabilitação do troço do Alviela e apresentação do projeto dirigida pela equipa Rios Livres do GEOTA e pelo representante da empresa especialista em reabilitação de rios, a E-Rio.

Nesta mesma cerimónia, Nuno Russo, vereador da Câmara de Santarém com o pelouro da Proteção Ambiental, referiu que “a remoção deste açude é um dos vários projetos que o Município tem” e esclareceu que “a eliminação destas barreiras obsoletas permitem melhorar os ecossistemas ribeirinhos. Neste caso, vamos intervir num troço de 100 metros, com vista a recuperar a conetividade fluvial e a galeria ribeirinha”.

Os trabalhos de reabilitação no terreno começam no próximo dia 5 de dezembro, estando prevista a sua conclusão na segunda semana de dezembro, se as condições meteorológicas assim o permitirem.

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