Opinião
Quais foram os setores de atividade que mais cresceram em Portugal em Outubro?
2022-12-13 22:44:48
Como tem acontecido todos os meses, a solução de conhecimento REDUNIQ Insights debruçou-se sobre a evolução mensal da faturação dos negócios em Portugal.
Do relatório produzido sai a conclusão de que os setores dos Eletrodomésticos & Tecnologia e da Moda foram os setores de atividade que mais cresceram durante o passado mês de outubro.
Eletrodomésticos, Moda e Farmácias em destaque
Assim, no topo da lista da faturação por setor de atividade do relatório REDUNIQ Insights relativo a outubro encontramos o setor dos Eletrodomésticos & Tecnologia com um crescimento de 9,3% face a setembro, em segundo lugar o setor da Moda com 8,4% e, a terminar o pódio, o setor das Farmácias com 6,5%.
Contudo, estes não foram os únicos setores a terminarem o mês de outubro em território positivo quando em comparação com setembro.
As Perfumarias (+5,6%), os Hiper&Supers (+5,4%), o Retalho Alimentar (+4,7%) e as Gasolineiras (+4,1%) foram os outros setores de atividade que em outubro registaram uma faturação superior ao verificado no mês de setembro.
Depois de um mês de setembro marcado pelo início das aulas e das consequentes compras de material escolar que impulsionaram a sua faturação, as Papelarias sentiram uma forte retração tendo terminado outubro com uma quebra de 24,8% face a setembro.
Igualmente em território negativo encontra-se o setor da Hotelaria & Turismo que fechou outubro com uma significativa quebra de 17,2% face a setembro evidenciada pela diminuição do peso da faturação estrangeira entre setembro e outubro (de 23,8% para 21,5%).
Restauração com uma perda de 4,1%, Cabeleireiros e Acessórios Auto com quebras de 3,2% e a Saúde com uma diminuição marginal de 0,1% são os outros setores de atividade que, segundo o relatório, acabaram o mês de outubro em território negativo face a setembro no item “faturação”.
Faturação total cresceu
Entre o crescimento de alguns setores e a diminuição na faturação de outros face a setembro, no cômputo geral, a faturação total em outubro acabou por ficar 0,2% acima do que se verificou no nono mês do ano.
Apesar deste ligeiro aumento, o ticket médio (valor médio gasto em cada compra) no mês passado ficou nos 33,1 euros, um valor ligeiramente abaixo do registado em setembro (33,9 euros).
Norte, a região que mais cresceu em faturação
Quando partimos para uma análise por região, o relatório REDUNIQ Insights não deixa margem para dúvidas: o Norte é a região do país que mais cresceu.
Face a setembro, a faturação dos negócios acima do Douro cresceu 3,7%, seguida de perto pelos seus congéneres do Centro com 3,3% e da AML (Área Metropolitana de Lisboa) com 2,8%.
Do lado contrário, com uma quebra de 17,1% decorrente, sobretudo, da diminuição da faturação estrangeira, encontra-se o Algarve, seguido dos Açores com uma diminuição de 9,4%, o Alentejo com menos 0,9% e, por fim, a Madeira com uma retração de 0,7% face a setembro.
Por último, refira-se ainda que, em outubro, se assistiu a um ligeiro aumento de 0,1% no número de consumidores em comparação com setembro.
Sobre o REDUNIQ Insights
O REDUNIQ Insights, que resulta da parceria entre a REDUNIQ (maior rede de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros em Portugal por TPA – terminal de pagamento automático, que transacionou, em 2021, 20,4 mil milhões de euros em compras num total de 600 milhões de transações) e a Return on Ideas (empresa de estratégia e consumer knowledge), é uma solução de conhecimento que pretende disponibilizar análises com base em informação sobre a atividade do retalho nacional, suportando empresas na geração de insights e na tomada de decisões de desenvolvimento dos seus negócios.
As informações recolhidas para a elaboração deste relatório refletem a dinâmica de entrada de novos pontos de venda no sistema REDUNIQ, a necessidade percebida pelos retalhistas de passarem a oferecer meios de pagamento alternativos aos seus clientes levou a um aumento da procura de TPA Contactless da REDUNIQ, e projetam o efeito de transferência para meios eletrónicos de pagamentos historicamente feitos em dinheiro vivo.
Percebidas como um todo, estas duas variantes ajudaram a desenhar o mapa detalhado da evolução transacional no sistema de Retalho português plasmado neste e em relatórios anteriores.
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