O projeto de construção de um novo aeroporto na região de Santarém continua a ganhar forma, tendo o Magellan 500 Airport sido apresentado publicamente às entidades locais numa sessão que teve lugar, na manhã desta terça-feira, no Convento de S. Francisco. O evento prosseguiu à tarde, numa iniciativa aberta ao público geral.

Durante a apresentação foram valorizados os aspetos distintivos desta alternativa, nomeadamente o facto de ser um projeto de investimento privado e sem necessidade de recurso a dinheiros do Estado, além da localização privilegiada, da proximidade com a capital, do facto de servir toda a região Centro e de ser um empreendimento escalável, que pode chegar a servir 100 milhões de passageiros/ano.

Durante o evento, os presidentes das Câmaras de Santarém, Golegã, Alcanena e Torres Novas assinaram um acordo de cooperação intermunicipal, que visa o planeamento do território para a nova cidade aeroportuária, tendo ainda decorrido uma mesa-redonda com diversos especialistas, que discorreram sobre o tema “A importância da construção de um novo aeroporto em Santarém para o desenvolvimento do território”.

No final da sessão, o presidente da Câmara Municipal de Santarém mostrou-se “muito satisfeito” com a forma como decorreu o evento, valorizando “uma solução que pode resolver um problema de Portugal há muitos anos”.

“Cada vez somos mais aqueles que acreditam nesta solução para o país. Além disso, a proximidade a Lisboa e o facto de termos várias acessibilidades já construídas faz com que ambicionemos a escolha de Santarém para a construção do novo aeroporto”, declarou Ricardo Gonçalves.

Carlos Brazão, founder do Magellan 500 Airport, falou de “um dia importantíssimo, pois foi a primeira vez que houve a oportunidade de apresentar o projeto junto da comunidade onde será instalado”. O responsável destacou o facto de “quatro municípios unirem-se e fazerem aquilo que é lógico”, ou seja, “repensar todo o território” que pode ser impactado pelo aeroporto, elogiando a “clarividência, o pensamento estratégico e a união” em torno da solução na região de Santarém.

Por seu turno, Artur Pedrosa, administrador da Barraqueiro, salientou a “componente política muito forte” do projeto, com a assinatura do acordo de cooperação entre os quatro municípios, explicando ter “a certeza que este acaba por ser projeto de âmbito nacional, mais do que regional”. “Dentro daquilo que têm sido as propostas, acreditamos que acaba por ser a que melhor serve o país”, frisou aquele responsável.

 Fonte: GRPG|CMS