Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/21

Domingo foi o ponto alto da Festa dos Tabuleiros

Cortejo dos Tabuleiros atraiu a Tomar cerca de 800 mil pessoas

Cortejo dos Tabuleiros

Cerca de 800 mil pessoas encheram as ruas da cidade de Tomar este domingo, dia 9 de julho, para assistir ao Cortejo dos Tabuleiros, o ponto mais alto da Festa dos Tabuleiros, que se realiza de quatro em quatro anos.

A Festa contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que fez questão de integrar parte do desfile pelas ruas da cidade.

Ruas engalanadas com milhares de flores de papel e colchas nas varandas são outros dos atrativos que levaram milhares de visitantes de todo o País a Tomar, nomeadamente, através do recurso a centenas de autocarros.

Presidente da Câmara, Anabela Freitas, e vereadores Hugo Cristóvão e Lurdes Ferromau Fernandes encabeçaram o desfile

O Cortejo foi encabeçado pela presidente da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas, e vereadores, pelo presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Hugo Costa, e pelo mordomo desta edição, Mário Formiga. Seguiu-se o desfile dos representantes das freguesias do concelho, transportando o pendão e coroa respetivos, a Banda da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais e o desfile dos pares com os 600 Tabuleiros. O desfile fechou com o tradicional desfile de juntas de bois.

A origem da Festa dos Tabuleiros remonta ao Culto do Espirito Santo, instituído no Séc. XIV, mas nela se vislumbram as origens remotas das antigas festas das colheitas, seja pela profusão de flores, seja pela presença do pão e das espigas de trigo nos tabuleiros.

Ruas foram estreitas para acolher multidão de visitantes

O Tabuleiro é o Símbolo e principal alfaia da Festa dos Tabuleiros. Deve ter a altura da rapariga que o carrega. Ornamenta-se com flores de papel, verdura e espigas de trigo. É constituído por 30 pães de formato especial e 400 gramas cada, enfiados equitativamente em 5 ou 6 canas. Estas saem de um cesto de vime envolvido em pano bordado e são rematadas, no topo, por uma coroa encimada pela Cruz de Cristo ou Pomba do Espírito Santo.

    Mário Lopes 

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