O Observatório do Pinhal do Rei (OPR) reuniu na sexta-feira, 20 de outubro, no Auditório da Resinagem, na Marinha Grande, para o balanço das ações de recuperação e reflorestação da Mata, decorridos seis anos do grande incêndio.

Convocada pelo presidente da Câmara e coordenador do Observatório, Aurélio Ferreira, a reunião contou com a presença da diretora regional do Centro do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Fátima Araújo Reis; do diretor de Departamento Regional de Gestão e Valorização da Floresta do ICNF, Rui Pedro Ferreira; do responsável pela monitorização do Plano de Gestão Florestal, Jorge Cancela; para além de membros do Observatório e técnicos da autarquia.

O presidente da Câmara lembrou que “o que move o Observatório é a defesa do Pinha do Rei”, pelo que manifestou a disponibilidade do Município e do OPR para ser parceiro do ICNF, para “fazermos a mudança, trabalharmos juntos e sermos parceiros na solução”. Aurélio Ferreira solicitou ao ICNF que mantenha informadas as entidades locais e a população, acerca das ações que coloca em prática.

O presidente da Câmara reiterou ao ICNF o pedido de requalificação do troço de 2,7 km da estrada florestal que liga Pedreanes à estrada de São Pedro de Moel; e a criação de uma equipa de cinco sapadores florestais.

A diretora regional do ICNF esclareceu as dúvidas dos membros deste órgão e apresentou as principais ações que têm sido realizadas para a recuperação da Mata, na qual serão investidos 9 milhões de euros, até 2025, para ações de arborização, aproveitamento da regeneração natural, proteção da área não ardida, controlo de invasoras lenhosas, fitossanidade e rede viária.

Fátima Araújo Reis defendeu a necessidade de “mostrar uma perspetiva positiva da mata, do ponto de vista da valorização do território”. Nesse sentido, informou que o ICNF tem apostado na melhoria das condições de visitação do Pinhal, através da requalificação de 23 áreas de lazer, criação do trilho da Ribeira de São Pedro de Moel, beneficiação do Ponto da Crastinha, estabilização do cordão dunar e beneficiação de 26 km da rede viária.

  Fonte: GCI|CMMG