O presidente da ACILIS – Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria, Lino Ferreira, considera que o Governo pode dar uma excelente ajuda aos empresários da região se avançar com a abolição das portagens na Variante da Batalha, à semelhança da decisão que tomou sobre o fim das portagens nas ex-SCUTS, designadamente A13, A13-1, A22, A23, A25 e A28 a partir de janeiro de 2025.

Segundo Lino Ferreira, o empreendedorismo e o contributo que as empresas da região de Leiria dão para a economia nacional “são apenas dois de um conjunto de fatores que devem ser equacionados pelo Governo para abolir as portagens da Variante da Batalha”.

Uma medida que para o líder associativo “aliviava os custos mensais das empresas, potenciava ainda mais o setor do turismo” e, por consequência, “seria uma mais-valia para o comércio da região sobretudo nos territórios da Batalha, Leiria e Porto de Mós”.

“Como líder de uma associação [ACILIS] que representa algumas centenas de associados nas áreas do comércio, serviços, indústria e turismo, sinto que por vezes estes territórios são legados para segundo plano, apesar da resiliência e dos investimentos dos empresários. Fico com a sensação que a vontade de investir não é maior porque esbarra em determinados obstáculos, que, do meu ponto de vista, são fáceis de ultrapassar. Os concelhos da Batalha e de Porto de Mós têm feito uma forte aposta no turismo e nos seus parques industriais”, afirma o presidente da ACILIS e empresário leiriense há várias décadas.

Defende que “a Variante da Batalha tem uma enorme importância para o turismo e para todo o tecido empresarial e comercial das regiões, por permitir acessos mais rápidos ao Castelo de Porto de Mós e ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória na Batalha”.

O presidente da ACILIS alerta que a abolição das portagens da variante permitiria também “o alívio do tráfego automóvel do IC2, troço onde diariamente circulam milhares de viaturas”, e “com toda a certeza ajudava a prevenir acidentes, devido ao perfil da via em determinados locais”.

    Fonte: MP|ACILIS