«Camões, Altos Cumes, Scabelicastro e Correlatos» na BMGPL
Vítor Serrão e Mário Rui Silvestre apresentam em Torres Novas novo livro sobre Camões
2025-01-22 22:09:45
A Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes (BMGPL) recebe no dia 15 de fevereiro, pelas 15h30, a sessão de apresentação do livro «Camões, Altos Cumes, Scabelicastro e Correlatos» da autoria de Vítor Serrão e Mário Rui Silvestre.
A apresentação da obra estará a cargo de um dos autores do livro, Vítor Serrão, professor catedrático emérito da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, investigador do centro ARTIS-IHA-FLUL e autor de vasta bibliografia sobre Arte Portuguesa, Teoria da Arte e Património.
Segundo a sinopse do livro: «O tempo de Luís Vaz de Camões foi, apesar das conjunturas políticas e mentais adversas, uma época de extraordinário esplendor no campo da produção cultural portuguesa. Este livro vem clarificar melhor, nas suas heterogeneidades e variações, a importância desse momento glorioso e internacionalizado da nossa Cultura (os anos 1550-1580), em que poetas, pintores, arquitetos, historiadores e outros altos vultos souberam dar-se as mãos, resistindo aos ventos censórios da Inquisição e a outras pressões e constrangimentos, para afirmarem a sua liberdade de criar e de pensar.»
Esta iniciativa pretende ainda celebrar e recordar o contributo de Luís Vaz de Camões para a história da literatura e da língua portuguesa, no ano em que se comemoram os 500 anos do seu nascimento.
Mário Rui Silvestre é romancista, poeta e historiógrafo. Concluiu o secundário em Santarém, frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e fez estudos de catalogação bibliográfica e marketing editorial. Ao serviço da Central Distribuidora Livreira (CDL), dirigiu várias livrarias no país. Além dos textos dispersos por jornais, revistas de cultura e jornais on-line, escreveu também romances e poesia. Cultor de uma poética cientificada, ou ciência poetizada, entre o irrealismo do (ir)real e uma prosa irónica de anarquismo subtil, dedica neste livro uns anacrónicos trinta anos de Camões (com vénia ao outro) como prova e garantia do que aqui se diz sobre o Poeta.
Fonte: MF|DTICMA|CMTN
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