Edição: 298

Diretor: Mário Lopes

Data: 2025/9/12

Passeio na natureza no Pinhal do Rei

Município da Marinha Grande dá a conhecer os habitats do biótopo Corine do Samouco

Parque do Samouco

O Município da Marinha Grande promove, no dia 13 de setembro de 2025, às 09h30, o Passeio na Natureza – Habitats naturais do pinhal de proteção, uma atividade guiada ao Biótopo Corine do Samouco, integrado no Pinhal do Rei.

A iniciativa integra-se na exposição “Percursos de Floresta”, de João Correia, patente no Museu Joaquim Correia, no âmbito das Jornadas Europeias do Património 2025, este ano dedicadas ao tema “Património Arquitetónico: Janelas para o Passado, Portas para o Futuro”.

Com início marcado para as 9h30, junto ao Farol de São Pedro de Moel, o passeio tem a duração de três horas e pretende dar a conhecer ao público um património natural único, através das explicações da bióloga Sónia Guerra. O Samouco constitui o único Biótopo Corine, identificado no concelho da Marinha Grande, abrangendo uma superfície de 832,8 hectares.

O percurso permitirá explorar desde a linha da antiga ante duna artificial, construída no final do século XIX, até ao antigo areeiro, zona marcada pela transformação de desertos de areia móvel em habitats naturais ricos em endemismos e relíquias botânicas. Paisagens que a comunidade científica internacional classifica como algumas das “mais belas dunas cinzentas da Europa”.

Samouco constitui o único Biótopo Corine, identificado no concelho da Marinha Grande

O passeio é dirigido ao público em geral, dos 6 aos 99 anos, está limitado a 35 participantes e a inscrição é gratuita, devendo ser efetuada previamente através do email museu.jcorreia@cm-mgrande.pt, com indicação do nome, email e contacto telefónico.

Na sua fração costeira, não afetada pelos incêndios, encontram-se três habitats naturais prioritários para a conservação da natureza na União Europeia: a duna cinzenta com matos endémicos dominados pela flor-da-saudade, as dunas litorais com sabina-da-praia e as dunas com florestas de pinheiro-manso e/ou pinheiro-bravo. Estes espaços representam áreas de elevada importância ecológica e biodiversidade, como também locais emblemáticos de lazer e recreio para a população.

Fonte: GCI|CMMG

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