Edição: 301

Diretor: Mário Lopes

Data: 2025/12/2

Resultado do procedimento de renovação do Apoio Sustentado na modalidade quadrienal reafirma o ambicioso plano de atividades da instituição

Apoio da DGArtes à ABA - Banda de Alcobaça Associação de Artes é renovado até 2030

Sede da Academia de Música de Alcobaça

A ABA – Banda de Alcobaça Associação de Artes assegurou o apoio quadrienal da Direção-Geral das Artes (DGArtes) para o ciclo 2027-2030, num processo de renovação deste programa, cujos resultados foram agora divulgados. No parecer da comissão de acompanhamento é apresentada a avaliação do plano plurianual em curso, onde a ABA obteve uma pontuação máxima final de 100%, o que — conjuntamente com o mérito do plano apresentado para o quadriénio 2027-2030 — garantiu a renovação do apoio.

Para o presidente da instituição, José Rafael Rodrigues, este “Apoio Sustentado é fundamental e estratégico na atuação da ABA, pois além da grande importância financeira, surge como uma alavanca de efeito multiplicador junto de parceiros estratégicos, mecenas e patrocinadores, permitindo-nos alcançar um vasto público e ter um significativo impacto territorial”.

A renovação do apoio anual de 240 mil euros, permite assim a prossecução de um plano de atividades muito ambicioso, garantindo um horizonte de estabilidade para o período 2027–30 que irá consolidar a área artística, onde se destacam o Cistermúsica e o Festival de Ópera de Óbidos. Para a DGArtes, o plano artístico proposto mostra-se alinhado com os objetivos de interesse público e assegura a valorização da criação artística nacional e internacional, a promoção da diversidade cultural, a democratização do acesso às artes e a articulação com o património material e imaterial.

Ainda segundo a análise da DGArtes, a “ABA mantém a orientação estratégica e o modelo de gestão delineados em candidaturas anteriores, demonstrando consistência na sua missão educativa, artística e social, alicerçada em três áreas fundamentais: a Academia de Música e de Dança, a programação de referência (Cistermúsica, Gravíssimo!, Festival de Ópera de Óbidos e PAMCA), e os projetos de proximidade com a comunidade”. É também referido que a ABA “constitui hoje uma referência incontornável no panorama cultural e social português (…) de excecional relevância, combinando excelência artística, inovação programática, formação de qualidade e um forte compromisso social.”

Sobre os relatórios de execução relativos a 2023 e 2024, refere-se igualmente que a ABA revelou a manutenção de um modelo de gestão eficaz, capaz de viabilizar a execução integral do plano, com uma estrutura pluridisciplinar e uma gestão financeira criteriosa que cumpriu de forma consistente os compromissos contratualizados (8 contratos de trabalho). Evidenciando estabilidade estrutural, coerência artística e solidez de gestão, assegurou-se a continuidade e a consistência da sua estrutura organizativa, em conformidade com o assumido.

Destaque também à sustentabilidade financeira do projeto, evidenciada pela diversificação de fontes de financiamento, sublinhando-se a forte participação de fundos privados (37%). Isto permite que o financiamento da DGArtes represente apenas 25% do total, numa clara lógica de partilha de responsabilidades públicas e privadas.

Ao longo dos anos, o Ministério da Cultura tem reconhecido de forma consistente o mérito do projeto da instituição, que tem sido sucessivamente bem-sucedido nos concursos nacionais de Apoio às Artes desde 2009-2012, alcançando mesmo, em algumas edições, a mais alta classificação na área da Música a nível nacional.

    Fonte: DM|AMA

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