A Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE) elegeu os seus órgãos sociais para o biénio 2026-2027, passando a Direção a ser presidida por André Sousa, presidente da Câmara Municipal da Batalha. Integram ainda a Direção representantes dos Municípios de Leiria e Porto de Mós, bem como da NERLEI–CCI e da ACILIS, assegurando uma composição plural e representativa do tecido institucional e económico da região.

A Assembleia Geral é presidida pela CIM da Região de Leiria, contando com o Politécnico de Leiria e o Orfeão de Leiria como secretários, enquanto o Conselho Fiscal será presidido pela Câmara Municipal da Marinha Grande, acompanhado pela Escola Profissional de Leiria e pela RESIPINUS.

Com esta nova liderança, a ADAE inicia um ciclo centrado no reforço da proximidade ao território, assumindo como prioridade a divulgação e o acompanhamento das oportunidades de financiamento no âmbito do DLBC Rural 2030 e do DLBC Mar 2030. Estes dois instrumentos, determinantes para a competitividade do meio rural, para o desenvolvimento costeiro e para a dinamização das atividades agrícolas, económicas, culturais e ambientais, exigem uma atuação mais presente, mais acessível e mais articulada com todos os parceiros locais.

André Sousa destaca a importância de a ADAE reforçar a sua presença junto das comunidades, “levando a informação onde ela faz realmente falta” e garantindo que agricultores, empresas, associações e autarquias dispõem do apoio necessário para preparar candidaturas de qualidade. Neste novo mandato, será dada particular atenção ao trabalho em rede com as juntas de freguesia, entidades fundamentais para aproximar a associação das populações e identificar necessidades, oportunidades e projetos emergentes.

A aposta passa por mobilizar todos os parceiros institucionais, económicos e sociais dos quatro concelhos: Batalha, Leiria, Marinha Grande e Porto de Mós, promovendo um modelo de governação colaborativo que valorize o conhecimento técnico da ADAE e a experiência do território. O objetivo é claro: assegurar que os fundos disponíveis chegam de forma eficiente às comunidades, fortalecendo a coesão, a sustentabilidade e o desenvolvimento económico e social da Alta Estremadura, num contexto em que o novo quadro comunitário representa uma oportunidade decisiva para o futuro da região.