Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/27

Torres Novas

A Gaivota, da Companhia João Garcia Miguel, sobe ao palco sexta-feira no Teatro Virgínia

Cartaz

A peça de teatro A Gaivota, da Companhia João Garcia Miguel, sobe ao palco do Teatro Virgínia esta sexta-feira, dia 18 de junho, a partir das 21h. Os bilhetes têm o custo de 7,5€ (sendo aplicáveis descontos) e podem ser adquiridos na bilheteira local (segunda a sexta 15h-18h30), nos pontos aderentes Fnac e Worten ou online em www.bol.ot

O Projeto Gaivota é uma peça de teatro original, que aborda o tema de género de múltiplas formas, cruzando 2 eixos principais:

1)      A personagem Treplev da peça “A Gaivota” de Anton Tchekov: a sua relação falhada com Masha e com o teatro, o sentimento de castração e de inferioridade na relação com a sua mãe; a sua incapacidade enquanto homem para aceitar e a sua necessidade de se afirmar no confronto com o mundo hostil, que o contraria e o desafia, que questiona a sua sexualidade e a sua identidade na relação com os outros e com o mundo; a amputação simbólica do corpo que mata e morre por causa da sua incapacidade para lidar com o mundo hostil à sua volta e de inevitavelmente transformar-se;

2)      a história verdadeira de uma rapariga transgénero, que desde o início da sua vida tem este sentimento de que está no corpo errado e que depois de muitos anos decide dar início a um processo de transformação, de mudança de sexo/género;

A partir do entrelaçar destes eixos, o projeto GAIVOTA propõe trazer ao palco uma ideia de humanidade em profunda transformação das suas relações com o corpo.

Através do caos dos corpos em mutação e em palco: reflectir, questionar e dialogar sobre as noções de transsexualidade, identidades, expressão, corpo, fisicalidade, interioridade, humanidade, reinvenção vs. extinção. Da extinção à transformação total de identidade e género. O que implicam estas transições, estas dualidades entre homem-animal, homem-mulher, homem-máquina? Quais sãos os limites do corpo homem-animal-máquina? Em que se apoiam e por onde se movem as nossas (des)identidades?

Fundada há 16 anos, em 2002, a Companhia João Garcia Miguel é uma companhia de criação artística contemporânea que pesquisa o desenvolvimento artístico e criativo em artes performativas, exploradas no teatro. No percurso da companhia, a busca de uma diferença, uma singularidade, acompanham cada nova criação. As suas criações foram por várias vezes distinguidas e premiadas, sendo a mais recente em 2014 com o Prémio SPA para o Melhor Espetáculo de Teatro, com a peça Yerma. A Cia JGM é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal; Secretária de Estado da Cultura; DGArtes.

     Fonte: LO|DTICMA|CMTN

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