O Festival Impulso está de regresso à cidade das Caldas da Rainha com uma programação multidisciplinar que, entre junho de 2021 e junho de 2022, vai levar ao Centro Cultural e de Congressos (CCC) momentos musicais únicos e inéditos, através de residências artísticas que culminarão em apresentações muito especiais, e ainda workshops, exposições e ciclos de cinema. O evento é organizado pela Associação Impulso em parceria com a Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR) do Politécnico de Leiria, através da licenciatura em Som e Imagem, e com a Associação para o Desenvolvimento da Juventude das Caldas da Rainha.

Após uma paragem em 2020 devido à pandemia de Covid-19, a edição deste ano vai contar com a realização de 24 concertos em 12 meses, com dois concertos por noite, uma noite por mês, no CCC das Caldas da Rainha. O primeiro semestre do festival arranca já no dia 26 de junho, com o jovem músico e produtor que vive da constante experimentação FARWARMTH e o quarteto de Lisboa PAUS.

A 21 de julho assiste-se a uma dupla improvável: GUTA (alter-ego de Cátia Sá) junta-se a First Breath After Coma. A artista que brinca nos “entremundos”, ondulando entre a música experimental, a eletrónica e a pop, produzindo um som fragmentado e rico em detalhes embora sem ADN definido, vai subir ao palco com a banda que, sem medo de explorar e arriscar o seu universo sonoro, vai apresentar o novo álbum visual “NU” num formato concerto-filme, numa de apenas duas datas desta apresentação tão especial em Portugal.

A 6 de agosto é a vez da contadora de epopeias imaginadas e romances vividos April Marmara apresentar as suas canções, com invulgar e tão particular serenidade nos dedos e na pose. A esta noite junta-se a estreia em quinteto de Montanhas Azuis, onde, à pirâmide original de Marco Franco, Norberto Lobo e Bruno Pernadas – figuras com um papel transversal à música com uma multiplicidade de referências e linguagens que vão do rock, ao jazz, ao improviso -, unem-se agora Miguel Nicolau (Memória de Peixe) e Ana Araújo (Mikado Lab).

Terminado o Verão, a 30 de setembro, é tempo de escutar Acácia Maior em formato banda com Henrique Silva e Luís Firmino, Renato Chantre, Cachupa Psicadélica e Eliana Rosa, que misturam a morna e o reggae ao mesmo tempo que homenageiam a cultura cabo-verdiana. Na mesma noite, sobe também ao palco do CCC o artista multifacetado, de Vila Nova de Gaia, David Bruno, que em poucos anos já conquistou o seu lugar com um estilo inconfundível.

Na noite de 21 de outubro é a vez do escritor de canções Luís Severo, revitalizador do cancioneiro português, e Vaiapraia – do queerpunk para a coragem da música cantada em português – darem o corpo, a alma e a voz no palco do Impulso. A 11 de novembro o CCC das Caldas da Rainha vai “mergulhar” entre a voz, os riffs, o ritmo da bateria, a coesão e a elegância das canções de Glockenwise e a sublime guitarra de Tó Trips.

Por fim, no último dia do primeiro semestre do Festival Impulso, a 10 de dezembro de 2021, o público terá a oportunidade de ver e escutar ao vivo o novo disco “Manoel”, de Sensible Soccers, criado a partir de dois filmes do cineasta Manoel de Oliveira, com data prevista de lançamento para setembro deste ano. O brasileiro Kiko Dinucci, fundador de um dos mais prestigiados grupos representativos da cena musical brasileira contemporânea Metá Metá, vai encerrar o primeiro semestre com o seu mais recente álbum “Rastilho”.

Os nomes para o segundo semestre do Impulso serão anunciados em janeiro de 2022, confirmando-se para já a renovação da parceria iniciada em 2019 com o DocLisboa, para um ciclo de cinema documental a decorrer entre janeiro e junho de 2022.

Os bilhetes para as primeiras sete noites do Impulso 2021 já estão disponíveis online, a 10 euros (bilhete normal) e cinco euros para estudantes, e podem ser adquiridos diretamente no CCC e na BOL Bilheteira Online, FNAC, Worten, CTT e restantes pontos aderentes.

A realização do Festival conta com o apoio da Câmara Municipal, das juntas de freguesia locais, do Grémio Caldense e da Osso Coletivo Associação Cultural.

  Fonte: Midlandcom