A Câmara Municipal de Ourém aprovou esta segunda-feira, dia 21 de junho, uma proposta de protocolo que vai viabilizar a constituição de uma nova Equipa de Intervenção Permanente afeta ao concelho. Na mesma reunião foi também aprovado um protocolo a celebrar com as associações de bombeiros concelhias para fornecimento de equipamentos de proteção individual para combate a incêndios urbanos, além de máscaras de carbono aptas para o combate a incêndios rurais.

O Município de Ourém conta já com três Equipas de Intervenção Permanente, alocadas às corporações de bombeiros do concelho (Ourém, Fátima e Caxarias). Por proposta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e com o objetivo de “melhorar a eficiência da proteção civil e as condições de prevenção e socorro”, a Câmara Municipal aprovou a pretensão de constituir uma nova Equipa de Intervenção Permanente que ficará afeta às secções de Espite e Freixianda, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ourém.

Estas Equipas têm como missão assegurar serviços de socorro às populações, sendo constituídas por cinco bombeiros em regime de permanência. Os custos decorrentes da remuneração dos elementos das EIP’s são assumidos pela ANEPC e pelo Município de Ourém em partes iguais. O protocolo aprovado é válido por um período de três anos e renovável automática e sucessivamente por igual período, caso não seja resolvido.

A Câmara Municipal de Ourém aprovou também as propostas de protocolo a firmar com as três associações de bombeiros do concelho, que permitirão o fornecimento de equipamentos de proteção individual para combate a incêndios urbanos e máscaras de carbono destinadas ao combate a incêndios rurais. Neste contexto, o Município

determinou financiar a aquisição de 100 equipamentos de proteção individual a distribuir proporcionalmente pelas três corporações de bombeiros do concelho, assim como a compra de máscaras de carbono para todos os operacionais no quadro ativo. Este apoio camarário visa dotar os bombeiros do concelho de todas as condições de segurança para o exercício das suas funções, num investimento que ronda os 100 mil euros.

Estes investimentos municipais, entre outros já concretizados, pretendem valorizar as associações e as suas corporações de bombeiros enquanto pilares fundamentais do sistema de proteção e socorro, através de incentivos ao voluntariado e capacitando os bombeiros com equipamento adequado para um pleno aproveitamento das capacidades operacionais e de comando.

    Fonte: GC|CMO