Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/21

Depois de ter acolhido desde 2016 algumas famílias de refugiados do Iraque

Batalha disponível para receber mulheres e crianças do Afeganistão

Refugiados afegãos

A Câmara da Batalha, em parceria com empresas locais, manifestou esta segunda-feira, dia 23 de agosto, junto do Governo a sua disponibilidade para a colaboração nos esforços de apoio ao povo afegão.

«O Município da Batalha sente-se comprometido com a defesa dos Direitos Humanos e da liberdade de expressão. São por muito preocupantes as imagens a que temos assistido em Kabul, no Afeganistão, onde as mulheres, crianças e muitas famílias correm risco de vida», refere o autarca local Paulo Batista Santos.

Em ofício dirigido esta segunda-feira, dia 23 de agosto, ao ministro da Administração Interna, o presidente da autarquia recorda que a «Batalha teve a honra de acolher desde 2016 algumas famílias de refugiados oriundas do Iraque, sendo um processo de integração de sucesso e reconhecido Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados».  «Naquela ocasião, como hoje, a nossa sociedade não pode ser indiferente na ajuda e acolhimento a quem foge das atrocidades da guerra e luta pela sua sobrevivência», acrescenta o edil.

Recorde-se o nosso país espera a receber cerca de 50 refugiados vindos Afeganistão, com prioridade para as pessoas que cooperaram com os serviços da União Europeia, e no quadro dos apoios acionados do Mecanismo Integrado da União Europeia de Resposta Política a Situações de Crise, segundo informações divulgadas na passada semana pelo Governo.

Acolhimento na Batalha desde 2016 de algumas famílias do Iraque foi um processo de integração de sucesso reconhecido pela ONU

Para assegurar um acolhimento imediato, a autarquia conta com o apoio de IPSS e empresas locais que oferecem condições de integração e de emprego, para além do alojamento temporário e apoio clínico, condições essenciais no acolhimento de urgência, tendo no momento capacidade para receber até duas famílias ou um grupo máximo de 8/10 pessoais.

Para Paulo Batista Santos, «trata-se de uma causa humanitária muito urgente, com especial preocupação a situação das mulheres afegãs, para a qual, uma vez mais, as nossas empresas e instituições locais estão disponíveis para ajudar, o que nos enche de orgulho e nos motiva para este objetivo solidário».

Fonte: MB

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