A procura de psicólogos disparou nos primeiros 15 dias de janeiro em 450% face ao período homólogo de 2020 sendo que 38% dos portugueses considera que o novo confinamento terá um impacto muito negativo na sua saúde mental, revela um estudo da Fixando junto de 14.300 utilizadores da sua plataforma, entre os dias 22 e 24 de janeiro.

Os inquiridos revelam mesmo que vão procurar ajuda (31%) através de serviços de psicologia (psicólogos, life coaches e psicoterapeutas) para lidar com o impacto do confinamento, serviços esses que progrediram +695% em 2020 face a 2019.

O que mais impacta na saúde mental dos portugueses?

As respostas foram, por ordem de incidência: Stress (41%); Incerteza quanto ao futuro (40%); Instabilidade financeira (31%); Medo de perder familiares / Amigos por Covid-19 (29%); Medo de contagiar por Covid-19 (24%); Desemprego (22%); Medo de contraír Covid-19 (19%); Educação das crianças (11%)

Qual o impacto do encerramento das escolas?

No que toca às crianças, o estudo da Fixando realça que 64% dos inquiridos considera que são muito prejudicadas com encerramento das escolas e ficou-se a saber que 57% ficará em casa com os filhos, 27% encaminhará para casa de familiares durante o período laboral e 14% terá de deixar as crianças sozinhas.

Quais os planos dos portugueses para combater o novo confinamento?

As respostas passam por: Aprender algo novo (23%); Descansar (15%); Praticar exercício físico (13%); Renovar espaços em casa (9%); Formação online (8%)

Quanto durará o novo confinamento?

Numa perspetiva geral, 80% dos portugueses concordam com o novo confinamento, mas durará apenas: 1 mês (33%); 2 meses (19%); 15 dias (16%); 1 mês e meio (14%)

Mais informações em ww.fixando.pt