Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/19

Dezenas de árvores foram cortadas por razões fitossanitárias

Parque Verde sofre abate de árvores mas Câmara de Alcobaça promete rápida reflorestação

Árvores cortadas junto ao Rio Alcoa

O Parque Verde de Alcobaça foi alvo de um abate de dezenas de árvores no final de 2021. O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, explica que o Município contratou um arborista para avaliar as condições fitossanitárias das árvores do Parque Verde e dado que alguns dos choupos ou estavam mortos ou em risco de queda, procedeu-se ao seu abate.

O autarca justifica a urgência da intervenção recordando que nos dias anteriores ao início dos trabalhos tinham caído três choupos e informa que em janeiro serão plantadas novas árvores, adequadas à zona ribeirinha. “A reflorestação é uma das nossas prioridades: se forem cortadas cinco árvores, plantaremos dez”, garante.

Detalhe da base de uma das árvores abatidas

Relativamente à manutenção, Hermínio Rodrigues recorda que o Parque Verde tem dois funcionários municipais encarregues diariamente da manutenção do espaço e que esse trabalho tem decorrido com normalidade.

Quanto à falta de substituição de material danificado, como os candeeiros situados junto aos percursos pedestres que têm sido vandalizados, o autarca afirma ter conhecimento desta situação pelo que a Câmara Municipal irá lançar uma empreitada no início do ano quer para a substituição dos candeeiros danificados quer para outras danificações detetadas. Estas alterações estarão concluídas até ao final do 1º trimestre.

Aspeto geral da área junto à cafetaria

Outra situação anómala reportada por um dos utentes do Parque Verde prende-se com a recente introdução por parte de um visitante de um pó branco, que se supõe ser inseticida, junto de dezenas de formigueiros junto ao Rio Alcoa, o que poderá ter impacto negativo no ecossistema.

A ocorrência foi comunicada atempadamente ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, sediado nas Caldas da Rainha, mas o autarca assegura não ter tido conhecimento da situação e que irá averiguar em conformidade. Certo é que, duas semanas depois, apenas um dos formigueiros no troço junto ao Museu do Vinho mostrava estar ativo.

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