Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/25

Para acolher 26 cidadãos ucranianos

Primeira Estrutura de Acolhimento Coletiva de refugiados no distrito de Leiria abriu na Nazaré

Cerimónia de assinatura do Protocolo entre o Instituto da Segurança Social e a Confraria Nossa Senhora da Nazaré

A primeira Estrutura de Acolhimento Coletiva de refugiados no distrito de Leiria já abriu na Nazaré. 26 cidadãos ucranianos refugiados serão alojados nesta estrutura a funcionar em duas instalações propriedade da Confraria, adaptadas às novas necessidades

A assinatura do Protocolo entre o Instituto da Segurança Social e a Confraria Nossa Senhora da Nazaré decorreu no dia 28 de março, no Salão Nobre da Câmara Municipal, para a Constituição de uma EAC (Estrutura de Acolhimento Coletivo para acolhimento de 26 cidadãos refugiados ucranianos)

Walter Chicharro, que falou da sua “enorme satisfação por acolher esta assinatura de protocolo” disse que se trata de “um pequeno contributo para apoiar todos aqueles que vêm de uma guerra sem sentido.”

João Paulo Pedrosa, diretor do Centro Distrital de Segurança Social, destacou a importância de evidenciar na sociedade civil “respostas do setor social e solidário que estejam dispostos a dá-las”, como a Confraria N.S Nazaré que “tem sido inexcedível nas parcerias com o Estado para desenvolver todo o tipo de respostas, sobretudo aquelas onde a atuação destas instituições é mais necessária”.

“A Confraria N.S. Nazaré disponibilizou-se, assim que se soube que a guerra iria desencadear uma crise de refugiados, para dar resposta”, tendo sido a escolhida para ser o primeiro centro de acolhimento coletivo no distrito de Leiria”.

O Cardeal Patriarca, D. Manuel Clemente, destacou a boa vontade das pessoas e o humanismo que ressurge em momentos de tragédia.

“Os momentos trágicos revelam o pior e o melhor da humanidade”, de que são exemplo os atos imediatos de solidariedade que se geraram logo após o início do conflito, e a envolvência da sociedade civil bem como das suas entidades para apoiar as vítimas da guerra.

Após a assinatura do Protocolo, realizou-se a visita às instalações da EAC onde já estão 25 cidadãos do país em guerra.

  Fonte: SM|GCI|CMN

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