Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/18

Pelo laboratório SYNLAB

Variante da África do Sul detetada em Portugal

Laboratório da Synlab no Aeroporto de Lisboa

A SYNLAB detetou novos casos da mutação da variante sul-africana do SARS-CoV-2 em Portugal. A confirmação foi efetuada esta segunda-feira, dia 15 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge após análise, por sequenciação do genoma, das amostras identificadas e enviadas na semana passada. A variante sul-africana apresenta mutações em dois genes e só é detetada em amostras de doentes positivos para COVID-19, através de uma tipologia de teste RT-PCR desenvolvido pela SYNLAB e dirigido aos genes mutados. É conhecida por atingir os pacientes mais jovens e por ser mais resistente a anticorpos. O primeiro caso identificado em Portugal ocorreu em dezembro, também pela SYNLAB, num viajante. Até à data, o laboratório já detetou quatro casos em território nacional.

Para Laura Brum, diretora clínica da SYNLAB, “estas novas descobertas resultam da evolução do vírus que se vai adaptando, até às vacinas, e cria mutações que o tornam mais transmissível. Vamos continuar a trabalhar na identificação de variantes do SARS CoV-2, em colaboração com as autoridades de saúde e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Temos capacidade para realizar a sequenciação do genoma (NGS), pelo que podemos participar ativamente no processo de confirmação.”

A SYNLAB é o laboratório que efetua todos os testes COVID-19 (PCR e antigénios) nos aeroportos de Portugal, com unidades instaladas na zona das partidas (dedicadas a passageiros que necessitam de teste COVID-19 para embarcar) e na zona das chegadas (dedicadas a passageiros que chegam sem teste COVID-19 negativo). Foi aqui que o laboratório identificou, também em dezembro do ano passado, uma mutação na variante do Reino Unido que está associada à falha na deteção do gene “S”, um dos quatro genes que podem ser usados como alvo no teste PCR. A SYNLAB processa diariamente centenas de amostras por esta técnica de forma a detetar a variante inglesa e acompanhando os dados de frequência desta variante.

Comentários:

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Ainda não há comentários nenhuns.