Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/19

Por cerca de 400 mil euros e com um prazo de execução de 210 dias

Câmara de Torres Novas aprova a adjudicação da empreitada «Parque Almonda»

A Câmara Municipal de Torres Novas provou, no dia 5 de abril, a adjudicação, e minuta de contrato, da empreitada «Parque Almonda – Moinho dos Duques, Rua do Caldeirão e Rua do Centro Republicano» à empresa Canas Engenharia e Construção, S.A. pelo valor de 376.823,84 euros, acrescido do IVA, e com um prazo de execução de 210 dias.

Recorde-se que, no decorrer da empreitada de arranjos exteriores do Almonda Parque, na zona norte da intervenção, durante o acompanhamento arqueológico, foram encontrados um conjunto de infraestruturas de dois complexos proto-industriais datados da Época Moderna. No local, vulgarmente designado de «Moinho do Duque», foram colocadas a descoberto várias infraestruturas que, em complemento das já conhecidas, estruturam: um lagar de azeite de três varas e os negativos de um moinho de cereal do qual só se conhecia a estrutura criptopórtica relacionada com a gestão da motorização hidráulica.

Esta empreitada intervém nos dois complexos arqueológicos proto-industriais. No lagar de varas, a intervenção prevê a restruturação do moinho, do perfil de alvenaria de acesso às prensas de varas com integração das tarefas, com acabamento do piso conforme o paisagismo já definido pelo próprio Parque Almonda, nomeadamente em verde com a correspondente rede de rega.

No que diz respeito ao moinho de cereal, os trabalhos previstos visam valorizar o piso da infraestrutura e os respetivos negativos dos antigos engenhos, assim como, ao nível inferior, da estrutura criptopórtica das levadas de água, realizar a sua consolidação e enrocamento de base e iluminação rematado o espaço de intervenção com uma guarda metálica.

Está ainda prevista a demolição e remoção da tarambola existente e o fornecimento e montagem de uma nova nos materiais e acabamentos iguais à atual, incluindo todos os acessórios, componentes mecânicos e fixações necessários ao seu correto acabamento e funcionamento.

No âmbito das lógicas de mobilidade e de circulação, o plano de trabalhos prevê um pavimento do tipo pedonal para a rua do Caldeirão até à escadaria da Central do Caldeirão e a partir dessa a sua ligação ao Parque Almonda pelo espaço compreendido entre o tardoz do Moinho dos Duques e o edifício onde funciona o espaço comercial denominado de “Trampolim”.

Do lado oposto da intervenção dos “Arranjos Exteriores do Almonda Parque”, propõe-se prolongar a solução de pavimentos e de mobilidade da “Zona de Coexistência do Centro Histórico” desde o Largo D. Diogo Fernandes de Almeida até à rotunda do Nogueiral integrando desta forma o Parque Almonda na Zona de Coexistência através da rua do Centro Republicano.

Por último, os trabalhos preveem consolidar parte dos muros da margem direita do Rio Almonda oposto à intervenção dos “Arranjos Exteriores do Almonda Parque” através do preenchimento de lacunas com soluções de injeção de caldas de argamassa e proteção da estrutura primária em estacaria com pedra rachão arrumada.

     Fonte: AF|DTICMA|CMTN

 

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