O presidente da direção da Nersant, Domingos Chambel, emitiu um novo comunicado esta quarta-feira, dia 30 de novembro, face ao que entende serem “inqualificáveis e sucessivos ataques do jornal “O Mirante” à Nersant.”

A Nersant considera que não pode e não deve ser conivente com interesses instalados, correndo o risco de amanhã ser questionada sobre as contrapartidas pessoais ou coletivas de estar a pagar ao Mirante serviços inexistentes.

Segundo a Associação Empresarial da Região de Santarém, “O Mirante mente”, porque “nunca financiou a Nersant, uma vez que a notas de imprensa que publicou são distribuídas por todos os órgãos de comunicação social que são livres de as difundir” e “a publicidade solicitada foi paga a preço de ouro à margem do dízimo de 2.635,00€ mensais que recebia sem qualquer contrapartida.”

Assim, a Nersant entende que “não tem que pagar ao Mirante para não ser atacada, ou enaltecida nas primeiras páginas do seu jornal.”

Por outro lado, defende que “O Mirante”, que tem como diretor-geral Joaquim Emídio, não tem que ter o monopólio dos fundos da Nersant para a comunicação social, os quais devem ser distribuídos por toda a comunicação social regional.

Segundo a Nersant, “as intenções do Mirante é descredibilizar a Nersant e seus presentes dirigentes para promover outros candidatos que sejam coniventes com os seus interesses.”

A Associação Empresarial da Região de Santarém adianta ainda que “o jornal “O Mirante” vem agora num derradeiro esforço tentar branquear o escuro comportamento oportunista de décadas.”

A Nersant garante que não está interessada em comprar guerras ou alimentar conflitos e que a sua direção “foi eleita para gerir bem, mesmo sabendo que, ao retirar mordomias ao Mirante, a guerra e o conflito seriam inevitáveis. É o preço da determinação de uma equipa que põe os interesses da Nersant acima das consequências pessoais de cada um de nós.”

    Fonte: Nersant