Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/25

Setor reuniu em Oliveira de Azeméis

XI Congresso da Indústria de Moldes contou com cerca de 400 participantes de mais de 100 empresas e entidades

João Faustino, presidente da CEFAMOL

O XI Congresso da Indústria de Moldes revelou ser um setor pronto para vencer os desafios do presente de forma a conquistar o futuro, assegurou a CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes, salientando que o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, comprometeu-se a ajudar as empresas do setor a superar as contingências do presente e os desafios do futuro e que a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, enalteceu a resiliência do setor, apresentando-o como um exemplo para o País.

“Agradecemos a presença do ministro da Economia e do Mar e da ministra da Coesão Territorial no XI Congresso, que se mostraram conhecedores da evolução da indústria de moldes e da posição de destaque que este tem conquistado internacionalmente. Nos dois dias de congresso ficou comprovado que este setor continua focado no futuro, devendo fortalecer a união e a cooperação para ganhar mais escala e massa crítica, potenciando a conquista de objetivos comuns, afirmou João Faustino, presidente da CEFAMOL- Associação Nacional da Indústria de Moldes.

“As empresas desta indústria devem ir juntas ao mercado, inovando em parceria, cooperando com instituições de ensino, apostando na formação de quadros e no investimento em I&D, devendo juntas garantir os instrumentos financeiros que potenciem a consolidação da imagem internacional e do posicionamento de excelência. O futuro da indústria de moldes ganhará se todos rumarmos para o mesmo lado”, concluiu, afirmou, no final do XI Congresso, sob o lema “Moldar (n)um mundo em mudança”, organizado pela CEFAMOL em Oliveira de Azeméis.

A adesão do setor ao XI Congresso foi extremamente positiva, tendo contado com cerca de 400 participantes provenientes de mais de 100 empresas e entidades. Relevantes especialistas nacionais e internacionais apresentaram diversas perspetivas e abordagens sobre a evolução e o futuro deste que é um dos maiores clusters internacionais desta área, continuando a reinventar-se e representando a afirmação do País e da indústria portuguesa no mundo.

O ministro da Economia e Mar, António Costa Silva, valorizou o setor e incentivou-o a trabalhar o futuro realçando que “Infelizmente vivemos num país que, por motivos ideológicos, continua a hostilizar as empresas, em particular as grandes empresas. Continua a considerar o lucro um pecado e nós temos que combater esses preconceitos”.

Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, sugeriu a criação de um “selo sustentável” que valorize a indústria de moldes, defendendo que este sector deve procurar ser price maker, devendo inserir-se numa cadeia de valor onde o que aporta representa a maior parte do valor do produto final.

Merece ainda destaque o alerta deixado pelo ex-ministro Paulo Portas aos congressistas de que a “fragmentação é uma espécie de regionalização da globalização. A ideia de que nós devemos fazer negócios com os nossos aliados e não com os nossos clientes. Isto não é conveniente para a Europa. Primeiro, porque muitas vezes os meus maiores competidores são os meus aliados. Segundo, porque perco oportunidades”.

No seu discurso de encerramento, João Faustino, presidente da CEFAMOL reforçou: “Pretendemos que este congresso não marque um fim, mas um princípio de um novo ciclo de desenvolvimento. Em conjunto com o setor trabalharemos as propostas apresentadas nestes dois dias. Comprometemo-nos, a curto e médio prazo, a lançar ações com instituições de ensino, entidades públicas e governamentais. Contamos com a presença das empresas para, em conjunto, concretizar estes projetos e iniciativas.”

   Sobre o setor

A Indústria Portuguesa de Moldes é muito competitiva e inovadora, acompanhando e desenvolvendo as tendências de mercado. Tem tido uma forte relevância na economia nacional, tendo alcançado um grau de excelência no mercado internacional. O setor posiciona-se no Top 3 europeu, acompanhado pela Alemanha e Itália. As exportações de moldes têm alargado a sua presença global em 2022 (superando os 500 milhões de euros), com atividade em 87 países distintos reforçando, assim, o cariz e dimensão internacional desta indústria.

    Sobre a CEFAMOL

Com mais de 50 anos de atividade, tem como missão representar, de forma ativa, os seus associados, consolidando a sua identidade e o seu espaço de intervenção através de uma atuação que permita unificar e sintetizar os interesses da indústria portuguesa de moldes. Atua em áreas estratégicas para a Indústria de Moldes, tais como a Internacionalização, Business Intelligence, Formação, Transferência e Partilha de Conhecimento, edição de Publicações, entre outras.

Para mais informações: www.cefamol.pt

     Fonte: CV&A

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