Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/24

Destacando 10 exemplos

CDU de Alcobaça defende património e pede mais respeito pelos achados arqueológicos

CDU esteve presente na cerimónia da primeira pedra da Zona Empresarial Responsável da Benedita, na Quinta da Serra

A  CDU de Alcobaça sempre defendeu a preservação e valorização de todo o património, cabendo à Câmara Municipal uma posição pró-activa de principal defensora e guardiã, sem prejuízo das responsabilidades dos organismos dependentes do poder central. Defende, também, que deve haver maior envolvimento da comunidade alcobacense, designadamente da ADEPA e de personalidades alcobacenses, ligadas à arqueologia, património material e imaterial, em todas as etapas, de modo a permitir a exposição e fruição pública dos achados.

A Coordenadora Concelhia da CDU defende, em comunicado assinado por Clementina Henriques, António Raposo e Rogério Raimundo, no dia 31 de maio, que é preciso mesmo investigar, estudar, analisar, valorizar, o que não aconteceu desde que o PSD dirige a Câmara (1998). Destaca, ainda, 10 exemplos que têm merecido referências, mais constantes, sem deixar de registar o que se encontrou e protegeu/tapou para depois investigar:

  1. O município de Alcobaça tem importantes descobertas em Coz, na envolvente ao Mosteiro de Alcobaça e nenhuma investigação concretizada com resultados públicos;
  2. O Castelo d’ Alcobaça carece de obra de valorização do seu espaço; também teve uma equipa com arqueólogo a dirigir, mas a Câmara pouco ou nada apoiou e estão por tratar os achados; Há muito que a CDU defende um concurso público para proceder à melhor intervenção neste sítio valioso;
  3. O castelo de Alfeizerão merece estudo e investigação e aquisição do terreno onde se encontram as suas ruínas;
  4. A CDU não esquece a importância da estação das Parreitas e o Museu alusivo, na sede da Junta do Bárrio;
  5. Também não esquece a história dos fornos de cal (Pataias) e o comboio do carvão (de Porto de Mós à Martingança-Gare);
  6. Os achados no Parque Verde foram alvo de um concurso público em 2017 e não houve nenhuma informação pública sobre as razões para não ter sido concretizada a investigação;
  7. Deve ser valorizado o espólio arqueológico de Manuel Vieira Natividade. A CDU sabe que o Estado o guardou, numa ala do Claustro do Cardeal, no entanto não existe qualquer informação sobre quando pode ser visto pelo público, sem esquecer a urgente necessidade em resolver a promessa, de mais de 20 anos, da Casa Museu Vieira Natividade;
  8. A CDU assinala o anúncio da abertura do Museu das Máquinas Falantes e depois protelado, sem qualquer justificação pública, sabendo apenas que, recentemente, houve o anúncio do concurso para obras específicas, necessárias, para receber o espólio do saudoso Madeira Neves.
  9. A coligação PCP-PEV não esquece também os dois elementos históricos das entradas a sul (Guarita) e a Capela Santa Ana (perto do Museu Raul da Bernarda);
  10. Por fim, na Quinta da Serra (do Retiro) onde estão a decorrer as obras da Zona Empresarial Responsável da Benedita (ALEB), a CDU defende que é necessário conciliar a obra e o respeito pelo histórico da Quinta. “Acreditamos que a câmara e a DGPC encontrarão as soluções corretas. Face a tudo o que veio a público sobre este assunto, defendemos que deve haver uma investigação, avaliando se houve crime no desaparecimento da capela; Haverá dados que a DGPC elencou (no Estudo de Impacto Ambiental de 2013) como elemento importante a preservar.

A Coordenadora Concelhia da CDU defende que “é preciso preservar as memórias” e recorda que “um povo sem memórias, não tem história, e a identidade é frágil.”

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