Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/21

No dia 15 de maio, dia da cidade e feriado municipal

Hospital Termal mais antigo do mundo reabre ao público nas Caldas da Rainha

Hospital Termal das Caldas da Rainha

 O Hospital Termal Rainha D. Leonor, nas Caldas da Rainha, reabre portas a 15 de maio, dia da cidade e feriado municipal, com o reforço dos procedimentos sanitários. Depois de uma suspensão de 4 meses, devido à pandemia da Covid-19, os tratamentos das vias respiratórias voltam a estar disponíveis naquele que é o hospital termal mais antigo do mundo.

A Ala Sul do edifício e a Igreja da Nossa Senhora do Pópulo estão em processo de reabilitação, com um investimento da autarquia no valor de 1,2 milhões de euros.

Os tratamentos são comparticipados em 35% pelo Serviço Nacional de Saúde e devem ser requisitados ao respetivo médico de família.

Os tratamentos das vias respiratórias voltam a estar disponíveis este sábado (15), depois de uma suspensão de 4 meses, devido à pandemia da Covid-19.

De acordo com Tinta Ferreira, presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, “neste contexto de pandemia, a possibilidade de reabrir o Hospital Termal, é para os caldenses um fator de ânimo, que se sente como uma retoma à normalidade possível, sempre com a garantia do cumprimento de todas medidas de prevenção à Covid-19. Assim, voltamos a poder frequentar o Balneário Novo com quase todos os tratamentos de Otorrinolaringologia.”

De forma a cumprir todas as medidas impostas pela Direção-Geral da Saúde, o número de utentes será limitado, existindo também a obrigatoriedade de medição da temperatura corporal e a utilização de equipamento de proteção adequado.

A autarquia avançou com a reabilitação da Ala Sul do Hospital, num investimento de 700 mil euros, e intervenção na Igreja da Nossa Senhora do Pópulo, adjacente ao edifício, no valor de 500 mil euros. “Esta intervenção nas infraestruturas e equipamentos permitirá diversificar a oferta de tratamentos musculoesqueléticos, indicados para doenças reumatológicas e artrites, com novos duches e massagens, com uma modernização dos serviços de bem-estar”, assegura Tinta Ferreira.

Este edifício reabre numa altura em que se tem discutido a comparticipação dos tratamentos termais. O presidente da autarquia considera que “devem ter garantia de lei, ao invés de serem aprovadas anualmente, em função do Orçamento do Estado. Estes tratamentos são fundamentais para os doentes, nomeadamente, na prevenção de complicações mais graves, não devendo, por isso, a sua comparticipação estar sujeita a oscilações orçamentais anuais.” Recorde-se que os tratamentos são comparticipados em 35% pelo Serviço Nacional de Saúde e devem ser requisitados ao respetivo médico de família.

O Hospital Termal das Caldas da Rainha é o mais antigo do mundo e foi mandado edificar pela Rainha D. Leonor, estando na origem da cidade.

Fonte: ADBDC

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