Edição: 289

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/12/3

“Anais Leirienses”, “Heráldica – do liberalismo aos nossos dias, passando por Alcobaça” e "Enomemórias & Enoturismo: O Património Secular do Vinho"

Museu do Vinho de Alcobaça recebe lançamento de três livros sobre a região no âmbito do Dia Internacional dos Museus

Cartaz

No âmbito do Dia Internacional dos Museus e voltando às iniciativas presenciais, a editora Hora de ler, de Leiria, e o Museu do Vinho de Alcobaça vão promover no dia 22 de Maio, sábado, às 16h00, na Adega dos Balseiros, daquele Museu, o lançamento de alguns livros alusivos à região.

O primeiro, “Anais Leirienses – estudos & documentos”, volume n.º 8, com 412 páginas, tem coordenação científica do Prof. Doutor Saul António Gomes e, entre muitos outros, contempla cinco temas sobre a região de Alcobaça:

– Frei Bernardo de Brito – um relance, por Rui Rasquilho
– Apontamentos para a história da paróquia da Benedita, por João Luís Pereira Maurício
– As Termas da Piedade (Alcobaça), por António Valério Maduro e Jorge Mangorrinha
– Animatógrafo: marco de afirmação social e cultural alcobacense, por Alberto Guerreiro
– Alcobaça: percorrendo 80 anos de costumes mais ou menos brandos, por Fleming de Oliveira.

Cartaz

O segundo, “HERÁLDICA – do liberalismo aos nossos dias, passando por Alcobaça”, de Fleming de Oliveira, edição do autor e produção da Hora de ler, tem 100 páginas. Eis a sinopse:

Com a ascensão da burguesia e o declínio da aristocracia, o Brasão foi perdendo importância. Na transição para o século XX renasceu, utilizado na simbologia de municípios/autarquias (Heráldica do Domínio), corporações (associações de classe, grémios, clubes sociais ou desportivos) e outras entidades coletivas (Heráldica das Corporações). De observar que muitas entidades chamaram, algo impropriamente, brasões aos seus emblemas distintivos. Trata-se de meros emblemas e não propriamente brasões, já que, apesar da denominação, não obedecem às regras da Heráldica. Desaparecida a base social tradicional, a Heráldica de Família deixou de ser tida como uma parte importante da cultura que ao homem de sociedade competia dominar. À medida que a sociedade burguesa e liberal se impôs, a Heráldica foi sendo considerada com curiosidade, se não desdém, qual código obsoleto, cujo arcaísmo propiciava uma erudição geralmente gratuita, pese embora nem sempre fácil. A produção de Tratados e de Armoriais, tão prolixa no tempo em que a Heráldica desempenhava uma função cultural e social, caiu para uma expressão insignificante. Em contrapartida, despoletou o interesse pelas Armas Autárquicas e de Corporações, por via da atribuição de um papel político ou comercial.

Capa do livro “Enomemórias e Enoturismo”

Haverá ainda o lançamento de um terceiro livro, intitulado “Enomemórias & Enoturismo: O Património Secular do Vinho. História, Tradição, Identidades”, de Alberto Guerreiro, António Maduro, Jorge Custódio e Eduardo Gonçalves (Edição ISMAI)

 

 

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