Edição: 289

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/12/3

Considerando inexplicável e absolutamente condenável a forma como a Rússia desrespeitou o Direito Internacional

Câmara Municipal de Torres Novas aprova por unanimidade moção conjunta contra a “Guerra na Ucrânia”

Bandeira da Ucrânia no Teatro Virgínia

Na reunião da Câmara Municipal de Torres Novas de 8 de março foi unanimemente aprovada uma moção conjunta contra a “Guerra na Ucrânia”.

“Perante os atos de guerra provocados pela Rússia com a iniciativa de invasão da Ucrânia, pondo em causa valores culturais, sociais e humanos conquistados após duas grandes guerras mundiais, torna-se inexplicável e absolutamente condenável a forma como a Rússia desrespeitou o Direito Internacional, omitindo uma via diplomática que certamente evitaria a destruição de um país soberano e as milhares de mortes e de um sofrimento atroz de crianças, famílias e de todo um povo amante do seu país e com direito a viver em paz”, refere a Moção.

“Esta invasão da Rússia à Ucrânia, com resultados imprevisíveis, mas preocupantes no tocante a toda a europa, em especial em termos económicos e sociais, veio manchar o percurso de paz conquistado após a Segunda Guerra Mundial e consolidado com a constituição da ONU”, acrescenta.

O Município de Torres Novas condena veementemente a invasão e a forma destruidora e desumana como a Rússia invadiu a Ucrânia, e demonstra total solidariedade para com o povo ucraniano, promovendo todas as formas de apoio possíveis no campo da solidariedade social.

A Moção realça ainda nesta data, Dia da Mulher, instituído oficialmente como Dia Internacional da Mulher em 1975, a importância do papel por estas assumido na Ucrânia, numa sociedade que se pretende mais justa e onde a igualdade possa ser uma realidade.

“Vivem-se tempos difíceis, incertos e penosos, marcados pela crise pandémica da COVID-19 e agravados agora com os conflitos armados na Ucrânia e que estão a piorar drasticamente as condições de vida de toda uma população, com especial enfoque nas mulheres e nas crianças, pelo que se exige, a bem da humanidade, um veemente apelo à Paz!”, realça.

De realçar que em 2022 se assinalam 22 anos da Resolução nº 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre “Mulheres, Paz e Segurança”, resolução gerada em consenso internacional que urge ser respeitada.”

Fonte: AF|DTICMA|CMTN

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