Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/23

Alcanena, Alcobaça, Santarém, Porto de Mós, Rio Maior, Torres Novas e Ourém

Projeto para promover a região da Serra d'Aire e Candeeiros vai envolver 7 municípios

Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros

Os municípios de Alcanena, Alcobaça, Santarém, Porto de Mós, Rio Maior, Torres Novas e Ourém, as entidades regionais de Turismo do Alentejo e do Centro e a ADSAICA (Associação de Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros) estão a desenvolver o projeto “Aire e Candeeiros, território turístico unificado” que tem como principal objetivo “promover um destino turístico (PNSAC) de uma forma concertada”, revelou ao Tinta Fresca Hermínio Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça.

Segundo o edil alcobacense, o objetivo principal passa por “divulgar este património comum aos sete municípios de forma a desencadear nos turistas uma tomada de decisão efetiva. Queremos chegar diretamente aos consumidores para que estes “comprem” o nosso produto: o território da Serra d’Aire e Candeeiros. Estamos a trabalhar no âmbito do conceito do “turismo de natureza” cada vez mais procurado internacionalmente. É uma vertente de turismo que se quer rentável e sustentável em igual medida. Temos a matéria-prima, apenas precisamos de a saber “vender”, explicou.

Atualmente o projeto encontra-se em fase de estudo para “elaborar a estratégia de marketing”, sendo que será necessário efetuar um diagnóstico sobre os recursos turísticos existentes e uma estratégia que defina a sua sustentabilidade.

Segundo Hermínio Rodrigues este projeto pode ajudar o concelho de Alcobaça a “rentabilizar a nossa paisagem montanhosa partilhando recursos com os restantes municípios parceiros e explorando novas oportunidades de comunicação. A Serra d’Aire e Candeeiros é um recurso de imenso potencial que pode e deve ser mais valorizado”, afirmou.

Fatores como a proximidade à Autoestrada 1 (A1) e a três patrimónios mundiais da UNESCO (Alcobaça, Batalha e Tomar), a proximidade a Fátima e à região litoral, poderão ser decisivos para o sucesso do projeto.

     Mónica Alexandre

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