Desde janeiro de 2022 que a Câmara de Alcobaça não paga o suplemento remuneratório de penosidade e insalubridade aos trabalhadores do município integrados na carreira de assistente operacional que desempenhem funções nas áreas de recolha e tratamento de resíduos e tratamento de efluentes, higiene urbana, saneamento, procedimentos de inumações, exumações, transladações, cremação, abertura, aterro e arranjo de sepulturas, limpeza de canis e recolha de cadáveres animais, bem como de asfaltamento de rodovias, de que resulte o aumento da probabilidade de ocorrência de lesão ou um risco potencial agravado de degradação do estado de saúde, conforme legislação em vigor.

Os socialistas têm questionado, por diversas vezes, o executivo social-democrata liderado por Hermínio Rodrigues da razão do não pagamento deste subsídio, tanto mais que este pagamento já está efetivado para com os trabalhadores dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS).

Segundo Carlos Guerra, vereador Partido Socialista, “o presidente do município, Hermínio Rodrigues (PSD), garantiu na reunião de Câmara de 10 de julho, que esse valor seria pago no mês de julho, mas mais uma vez não cumpriu as suas promessas. Consideramos que, os direitos dos trabalhadores têm de ser cumpridos, e isso não está a acontecer nesta situação.”

Esta situação causa constrangimentos nas famílias, pois a atual conjuntura económica, com a subida das taxas de juro e a inflação em níveis muito elevados, tem diminuído o poder de compra das famílias. Por isso, para o PS de alcobaça, “é inaceitável que o Município atrase por largos meses o pagamento deste suplemento aos assistentes operacionais que são a categoria profissional com menor remuneração na função pública. Não esqueçamos que são estes colaboradores da CMA que prestam um trabalho muitíssimo importante para o bem-estar e felicidade dos Munícipes.”

Mais uma vez,  os vereadores do PS lamentam e esperam que tornar público este assunto contribua para a resolução urgente deste assunto.