Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/23

Distâncias dentro da cidade vão ser reduzidas para 15 minutos

Município quer que Marinha Grande seja cidade de proximidade com mobilidade sustentável

Minibus dos Transportes Urbanos da Marinha Grande

O Município da Marinha Grande pretende criar uma cidade de proximidade, de 15 minutos, onde se reduzam as distâncias e se promova a melhoria da qualidade do ambiente urbano, através da adoção da mobilidade sustentável, da descarbonização, da segurança, da articulação com o planeamento e ordenamento do território, incluindo a implementação de medidas para o desvio do trânsito de pesados do centro da cidade e a definição da localização de um interface.

É este o principal pressuposto do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) da Cidade da Marinha Grande, cuja Fase II foi aprovada no dia 11 de dezembro e que respeita à Estratégia de Intervenção, que tem como principal objetivo definir os principais eixos de intervenção para a definição da estratégia de mobilidade, enquadramento temático, as linhas estruturantes e os principais eixos de intervenção.

O documento foi apresentado aos elementos da Câmara Municipal, pela coordenadora do Plano, Paula Teles, que explicou que o âmbito do Plano é encontrar soluções sustentadas de mobilidade para a resolução dos problemas relacionados com a circulação automóvel, estacionamento e segurança rodoviária, priorizando, as questões relacionadas com a promoção dos modos suaves, nomeadamente, a circulação pedonal e ciclável, por forma a viabilizar a adoção de políticas de gestão da mobilidade mais salubres.

Nesta fase estão definidas como linhas estratégicas:

  1. Modo pedonal – implementação de áreas de prioridade ao peão, áreas predominantemente pedonais e outras ações que fomentem e permitam incrementar a utilização desse modo de deslocação, não ignorando a melhoria das condições de acessibilidade e mobilidade universal;
  2. Modo ciclável – elaboração do masterplan da rede ciclável prevista e desenvolvimento de soluções-tipo de intervenção;
  3. Transportes Públicos e infraestrutura associada – elaborar estratégias de articulação entre as diferentes redes de transporte coletivo e a identificação de intervenções que promovam a melhoria dos serviços;
  4. Circulação viária – elaboração do esquema de circulação com proposta de hierarquização viária, sentidos de circulação e sinalização e a sua articulação com o tecido urbano;
  5. Estacionamento – delinear uma política equilibrada de estacionamento que articule a necessidade e a oferta de estacionamento;
  6. Macro e micrologística – pretende definir ações para a mitigação dos impactos negativos que o transporte de mercadorias introduz no território e, igualmente, para a regulamentação das operações de carga e descarga, acesso de veículos prioritários, residentes, comerciantes e demais veículos específicos;
  7. Segurança Rodoviária – promover a segurança de todos aqueles que circulam na via pública, desde os menos aos mais vulneráveis, através da proposta de soluções de acalmia de tráfego.

A Fase III, será apresentada já em 2024, e constitui a Versão Final do Plano, que corresponde ao desenvolvimento do documento final e síntese do plano, que irá incorporar os contributos pertinentes que decorram dos diversos momentos de participação e envolvimento dos stakeholders relevantes.

     Fonte: GCI|CMMG

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