Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/21

Bruno Góis reuniu com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

Bloco de Esquerda de Santarém defende a criação de um passe único intermodal (rodoviário e ferroviário)

Reunião da delegação do BE com a administração da CIMMT

Na sexta-feira, dia 23 de fevereiro, a candidatura do Bloco de Esquerda, liderada por Bruno Góis, reuniu com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. A iniciativa destacou a importância de melhorar a oferta dos transportes coletivos, uma vez que o seu uso é feito apenas por 10% das pessoas daquela região em deslocações diárias.

Os bloquistas tiveram oportunidade de apresentar a sua proposta para a criação de um passe único intermodal (rodoviário e ferroviário) que corresponda a diferentes níveis territoriais: municipal, intermunicipal e inter-regional, que inclua a Área Metropolitana de Lisboa. O Bloco de Esquerda pretende ainda alargar a gratuitidade dos transportes a todos os jovens até aos 25 anos e todas as pessoas com 65 ou mais anos.

Após a reunião, Bruno Góis afirmou que “o investimento em transportes coletivos é uma forma de fazer frente à emergência climática, descarbonizando a economia e retirando carros das estradas, ao mesmo tempo que se garantem poupanças significativas para as famílias, uma vez que a proposta do Bloco para o passe intermodal e inter-regional permite tanto a estudantes e trabalhadores deslocarem-se, por exemplo, de Tomar ou do Entroncamento para Lisboa, com reduzidos impactos ambientais e baixos custos”.

Água e economia são outras das preocupações de bloquistas

A lista encabeçada por Bruno Góis apresentou preocupações com a gestão e o uso da água, com especial enfoque na Barragem de Castelo de Bode e região envolvente. O candidato considerou que há decisões, com particulares impactos naquela área, que estão há muito a ser proteladas pelo governo, sem que se percebam as razões. Por outro lado, o fecho e reconversão da Central do Pego foram também abordados, tal como a criação da nova NUT II Oeste e Vale do Tejo, que abrange 34 municípios, e se espera que altere e aumente a capacidade de aceder a fundos europeus, de forma a mitigar  a crescente dificuldade que a região tem para alcançar o crescimento económico que coloque a o Médio Tejo,  a Lezíria e o Oeste numa rota de desenvolvimento social, económico e ambiental.

   Fonte: CD|BE|Santarém

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