Edição: 289

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/12/3

Festival decorre de 9 a 16 de junho

Festival A Porta debate em Leiria o papel das empresas na Cultura

B Fachada vai ser um dos artistas presentes no Festival A Porta

No âmbito do Festival A Porta 2024, que decorre de 9 a 16 de junho, nas ruínas do Convento de Santo António dos Capuchos, em Leiria, terá lugar no dia 9 às 17h30, uma conversa com Anabela Graça, vice-presidente da Câmara Municipal de Leiria e responsável há vários anos pelo pelouro da Cultura, Catarina Vieira, administradora da Movicortes e João Mota, diretor da Void Software. Com uma programação que inclui conversas e debates, logo no dia de abertura o Festival questiona o que têm as empresas a ver com a cultura na cidade de Leiria.

Segundo a organização, “a programação d’A Porta procura, desde a primeira edição, abrir portas que antes estavam fechadas e promover diálogos e aproximações: entre diferentes espectros da sociedade e diferentes gerações, entre centros e periferias, entre artistas emergentes e novos públicos, entre comunidades e decisores, entre quem visita e quem vive e também, porque não, entre quem cria e quem pode financiar a criação”.

A conversa, moderada por João Rino, que colabora habitualmente com o Festival A Porta, procura compreender as motivações e recompensas de empresários que apostam na cedência de espaços para artistas ou em práticas regulares de patrocínios e apoios a eventos culturais e à criação artística, abordando também a perspetiva institucional da entidade que mais apoia a Cultura em Leiria (CML), e propondo uma discussão sobre que fatores podem aproximar ou afastar os diferentes agentes e como podem, juntos, oferecer mais e melhor a Leiria.

Destaque ainda para a conversa que decorre no dia 15, pelas 19h30, e que parte da ocupação que o Festival A Porta está a fazer das ruínas do Convento dos Capuchos para lançar questões em torno do papel dos artistas na regeneração das cidades.

Intitulada “A Cultura nas Ruínas”, esta conversa junta Ana Neto, fundadora do SPOT (Porto), António Pedro Lopes, fundador do Festival Tremor (São Miguel, Açores), Gui Garrido, fundador do Festival A Porta e Marina Rei, programadora e curadora freelancer, e é moderada por Gonçalo Lopes, arquiteto do Coletivo TIL que colabora regularmente com A Porta. O debate irá abordar tendências, pessoas e locais que têm sido exemplo de regeneração das cidades através das artes, abrindo um espaço de diálogo com a comunidade sobre as cidades que querem.

As conversas são de entrada livre e não requerem inscrição.

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