Edição: 288

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/11/21

Alcobaça

CDU contesta ausência de resposta hospitalar dos centros de saúde no concelho de Alcobaça e das maternidades da região

Hospital de Alcobaça

A Coordenadora da CDU de Alcobaça denunciou, no dia 22 de julho, o que considera “graves problemas nos edifícios dos Centros de Saúde de Alcobaça (que devia ser novo e vai permanecer no mesmo espaço após restauro), Aljubarrota (deveria ser novo e vai ser restaurado), Bárrio (abre dois dias por semana), Cela (deveria ser novo e o restauro demora) e Évora (o único que vai ser novo), com prejuízo da resposta de proximidade para tantos alcobacenses.”

Quanto a São Martinho do Porto, não tem médico de família há vários anos e o funcionamento provisório assenta no atendimento feito por uma só médica em alguns dias da semana, numa terra de turismo, em que a população cresce exponencialmente em julho e agosto.

A CDU exige, em comunicado, a rápida resolução de todos os problemas, considerando que quem está doente precisa de ser tratado já e na proximidade.

Paralelamente, regista-se uma situação de ausência de resposta aos fins de semana às grávidas do concelho de Alcobaça, nomeadamente as que estão próximas de terem o trabalho de parto e necessitam de toda a tranquilidade.

A CDU entende que as obras na Maternidade das Caldas da Rainha foram boas e aplaude, mas recorda que o essencial é o quadro humano, nomeadamente a falta de especialistas.

Quanto ao Hospital distrital de Leiria, que responde à maioria das freguesias do concelho de Alcobaça, também não dá resposta nas urgências de Ginecologia, Obstetrícia e Bloco de Partos.

A CDU considera que tudo isto é completamente inaceitável, pelo que irá protestar e pressionar as entidades responsáveis por estas maleitas e entende que está na hora de se constituir uma Comissão de Utentes da Saúde no concelho de Alcobaça que organize a luta por melhores respostas na saúde.

“Está na hora de exigir um bom funcionamento dos hospitais centrais, centros de saúde bem equipados e dotados de meios humanos, administrativos, enfermagem e médicos. Todos os dias! Os cidadãos que vivem, trabalham e estudam em todas as freguesias do concelho de Alcobaça exigem o direito à saúde tal como está plasmado na Constituição da República Portuguesa”, conclui.

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