Edição: 287

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/10/22

“Unnamed Aircraft Systems” –  Aeronaves Não Tripuladas da UEPS

GNR utiliza drones em 219 missões com pilotos formados em Porto de Mós e Pombal

Piloto de drones da GNR

O emprego operacional do “Unnamed Aircraft Systems” – Aeronaves Não Tripuladas na Guarda Nacional Republicana, remonta ao ano de 2016 com a formação dos primeiros pilotos de aeronaves não tripuladas, através do 1.º Curso “Remote Piloted Aircraft Systems”, que decorreu entre os dias 29 de fevereiro e 18 de março de 2016, em Porto de Mós e Pombal, no distrito de Leiria.

Desde logo, tal capacitação permitiu evoluir e modernizar a tecnologia empregue pela GNR, tornando as operações mais eficientes, nomeadamente em missões de busca e deteção de pessoas e objetos, auxiliando simultaneamente o desenrolar de operações em missões de Emergência, Proteção e Socorro e de âmbito policial.

Com a veloz evolução tecnológica, aliada ao número crescente do seu emprego operacional, foram criadas equipas dedicadas especificamente à capacidade “Unnamed Aircraft Systems”, no seio da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), distribuídas por todo o País. Destaca-se ainda a sua projeção internacional, nomeadamente no apoio nacional prestado a Moçambique na sequência do ciclone Idai e à Turquia após o sismo de 6 de fevereiro de 2023.

Entre outras tarefas no âmbito desta capacidade, destacam-se as seguintes:

  • Vigilância e fiscalização da floresta; ​
  • Deteção e monitorização de incêndios rurais; ​
  • Mapeamento de áreas ardidas; ​
  • Reconhecimento dos aglomerados populacionais e florestais; ​
  • Emprego em cenários de acidentes graves e catástrofe;
  • Busca e resgate de pessoas desaparecidas; ​
  • Ações de sensibilização; ​
  • Apoio ao policiamento de grandes eventos; ​
  • Recolha de prova em sede de inquérito crime; ​

Drone junto a um veículo da GNR

No corrente ano de 2024, nomeadamente até dia 15 de setembro, estes módulos de intervenção da UEPS/GNR foram empregues em 219 missões, totalizando 1290 voos e 554 horas de voo, quer em operações de Emergência, de Proteção e Socorro, como em missões policiais. Destacam-se, entre estas, as missões de busca a pessoas desaparecidas, nas quais o recurso a este meio permitiu aumentar consideravelmente a probabilidade de sucesso na salvaguarda da vida humana, sendo, efetivamente, um meio diferenciador.

     Fonte: GI|GNR

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