Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/26

Entre os dias 12 e 19 de junho

Festival A Porta regressa ao centro histórico de Leiria com Salvador Sobral e André Santos, Club Makumba e Titica

Cartaz

O Festival A Porta está de volta entre os dias 12 e 19 de junho, numa edição que assume como grande desafio o regresso ao centro histórico da cidade de Leiria e ao formato que lhe deu nome: itinerante e em constante diálogo com os espaços, pessoas e projetos que habitam a zona central da cidade. Propondo um alinhamento que cruza concertos, artes plásticas, propostas infanto-juvenis e jantares em casas de famílias, A Porta confirmou, no dia 12 de abril, os três primeiros nomes do line-up deste ano: Salvador Sobral e André Santos, Club Makumba e Titica, a rainha do kuduro.

Nome maior da música portuguesa de hoje, Salvador Sobral tem vindo a construir uma carreira que o coloca na linha  da frente dos cantores e compositores contemporâneos no nosso país. Para este concerto em Leiria traz-nos “bpm”, disco editado em 2021 e composto inteiramente por originais de sua autoria. Para este concerto junta-se a André Santos, numa formação mais reduzida e intimista de apresentação do seu último trabalho.

Os Club Makumba nasceram da parceria criada entre Tó Trips (Dead Combo, Lulu Blind) e João Doce (Wraygunn), a que se juntam agora Gonçalo Prazeres e Gonçalo Leonardo. Com um disco (homónimo) editado no arranque do ano de 2022, o coletivo desenha um exercício livre, espontâneo, experimental e tribalista, onde se abrem portas para as sonoridades do Mediterrâneo e da África imaginada.

A cantora, compositora, dançarina e ativista Teca Miguel Garcia, mais conhecida por seu nome artístico Titica, tornou-se o ícone do estilo kuduro em 2011, a partir do lançamento de “Chão”, o seu primeiro disco. Desde então já atuou na Europa, EUA e América Latina, tendo esta aventura culminado com a colaboração com a brasileira Pabllo Vittar,  na gravação do remix de “Come e Baza”. Titica é reconhecida internacionalmente como uma das principais referências na luta pelos direitos das pessoas LGBT e tem, ao longo dos últimos anos, feito diversas incursões por outros géneros musicais, como o afrohouse, a kizomba e o semba.

À sua sétima edição, o Festival A Porta pretende lançar novos apelos ao pensamento e à participação cívica, que sirvam de mote para uma reflexão maior em torno do papel de cada um no desenvolvimento cultural e social da cidade. É uma iniciativa que encoraja a educação pelas artes, a criação artística e o diálogo entre a comunidade local e o território, promovendo um ambiente favorável à partilha, à cocriação e ao desenvolvimento da região.

Para a edição de 2022, o cartaz integra, a par dos concertos, o regresso do projeto 1001 Porta, que vai propor um conjunto de instalações e atividades em espaço público e feiras vocacionadas para a arte e a sustentabilidade, o regresso  da exposição coletiva de artes visuais sob o nome CasaPlástica, o já tradicional Portinha, com um ciclo de oficinas e apresentações para os mais novos, e um espaço de encontro com as tradições da região com o regresso de um dos mais acarinhados e participados momentos do evento: os jantares em casas particulares de famílias da cidade que abrem a sua porta a desconhecidos.

O festival A Porta anunciará mais detalhes da sua programação nas próximas semanas. Mais detalhes em https://festivalaporta.pt.

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