Os deputados Hugo Patrício Oliveira, Miguel Santos, Paulo Mota Pinto, Olga Silvestre e João Marques (PSD) entregaram, no dia 4 de outubro, na Assembleia da República, uma Pergunta ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, sobre a futura Unidade Local de Saúde do Oeste. O Governo diz pretender, com a recentemente anunciada criação de 31 Unidades Locais de Saúde em todo o território de Portugal continental, otimizar a gestão dos recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a fim de melhorar o funcionamento dos serviços hospitalares e, consequentemente, de prestar melhores cuidados de saúde às populações. Contudo, o anúncio suscita algumas dúvidas relativamente às condições de operacionalidade de uma Unidade Local de Saúde como a que atualmente se encontra prevista para a região do Oeste, com uma grande extensão..

Com efeito, tanto quanto é do conhecimento público, o Governo pretenderá criar uma Unidade Local de Saúde do Oeste, por integração do Centro Hospitalar do Oeste com o Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, com exceção do Centro de Saúde de Mafra, e os Centros de Saúde do Bombarral, das Caldas da Rainha, de Óbidos e de Peniche, todos atualmente integrados no Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte.

Daqui decorre que a área geográfica de atuação da Unidade Local de Saúde do Oeste deverá abranger o território atualmente afeto às Administrações Regionais de Saúde do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, bem como aos referidos ACES.

Assim, face ao exposto, os cinco deputados do Grupo Parlamentar do PSD questionam o ministro da Saúde, se o estudo de referenciação hospitalar encomendado pelo Ministério da Saúde já se encontra concluído e, em caso afirmativo, quais as conclusões do mesmo e que soluções preconiza.

Tendo em conta a dimensão da Unidade Local de Saúde proposta para a região do Oeste,  aproximada de a de um hospital central, os parlamentares do PSD perguntam ainda se foi ponderada a possibilidade da criação de duas Unidades Locais de Saúde, uma do Oeste Norte e outra do Oeste Norte e, caso as possibilidades suscitadas na questão anterior não tenham sido ponderadas, se o ministro da Saúde está disponível para o fazer.