Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/27

PS propôs reuniões públicas mensais do executivo nas Freguesias

Vereadores do PS de Alcobaça acusam presidente Herminio Rodrigues de não promover a transparência

Reunião da Câmara Municipal de Alcobaça

A vereação Socialista na Câmara Municipal de Alcobaça propôs, na última reunião, de 2023, que as reuniões públicas mensais do executivo, se realizassem nas Freguesias, mas o executivo do PSD votou contra.

Para os vereadores do PS, “esta proposta de reuniões descentralizadas pelas Freguesias do Concelho de Alcobaça – uma boa prática seguida por outros Concelhos – permitiria contribuir para reforçar os valores democráticos, pois a descentralização em si, “é uma forma essencial de democracia participativa e por estarem garantidas as condições logísticas para a realização das reuniões públicas do executivo, num local diferente do Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho”, poderiam ser levadas a cabo com bastante impacto para as populações do Concelho.

Os vereadores socialistas defenderam “ser dever da Câmara Municipal proporcionar aos cidadãos todas as possibilidades de esclarecimento sobre assuntos que lhes digam diretamente ou indiretamente respeito”, e não o contrário, mantendo posturas que incentivem ainda mais a falta de participação popular.

Segundo os vereadores Carlos Guerra, António José Henriques e Liliana Vitorino, esta posição do presidente Herminio Rodrigues e do PSD “demonstra receio e medo” de discutir os assuntos perante os munícipes, devido “à falta de investimento nas freguesias e pela forma leviana como são tomadas as decisões políticas”.

A vereação do Partido Socialista defendeu, e reforçou, que o trabalho autárquico deve ser tendencialmente mais transparente e mais acessível ao maior número de cidadãos e consequentemente deverá ser dado a conhecer aos seus munícipes, contrariando o que considera “desinformação crescente e falta de conhecimento geral destes temas que dizem respeito a todas e a todos.”

Por fim, os três vereadores do PS adiantaram que, “na defesa de uma política de proximidade perante os cidadãos, a quem devemos prestar contas e dar explicação sobre as opções relativas a investimentos, e neste caso à falta deles, num Concelho que continua sem qualquer visão de futuro, contrariamente aos Concelhos vizinhos, mais uma vez lançámos um desafio ao executivo social-democrata para passar a ter uma postura de maior abertura às propostas que têm sido apresentadas pela atual vereação do Partido Socialista, que é um prática que desde o início deste mandato defendemos e praticamos, porque acreditamos ser a mudança que as populações querem ver nas suas Freguesias e no seu Concelho.”

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