Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/26

Câmara de Pombal inicia processo participativo para a ampliação Parque de Lazer do Vale da Sobreira

Parque de Lazer de Vale da Sobreira

A Câmara Municipal de Pombal iniciou o processo participativo para a ampliação do Parque de Lazer do Vale da Sobreira, na União de Freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca, com a primeira fase de auscultação pública. Com a iniciativa, a autarquia pretende reunir as sugestões e as ideias dos cidadãos para aquele espaço, tendo em conta as suas experiências, exigências e perceções sobre os elementos importantes a incluir no projeto.

“Esta é uma oportunidade para requalificar tudo aquilo que até hoje já existe no Parque de Lazer do Vale da Sobreira, mas simultaneamente para pensarmos naquilo que no futuro deve constituir uma nova modernidade e funcionalidade para este espaço”, refere o presidente da Câmara, Diogo Alves Mateus, frisando que “é importante contar com a colaboração e as ideias de todos”.

Por sua vez, o presidente da União de Freguesia da Guia, Ilha e Mata Mourisca, Gonçalo Ramos, enaltece a importância do Parque de Lazer, não só para a Mata Mourisca, mas também para toda a Freguesia e para o Concelho de Pombal. “Um espaço que reúne características inigualáveis e com equipamentos de excelência”, afirma, apelando à participação de todos para que seja possível “transformar o espaço com mais e melhores respostas”.

O processo de participação é livre e qualquer cidadão que pretenda transmitir as suas ideias deve, através de um formulário disponível no portal do Município (www.cm-pombal.pt), enviar o seu contributo até 28 de fevereiro. Todas as participações serão analisadas e ponderadas pela equipa projetista que terá sob a sua responsabilidade o desenvolvimento do respetivo projeto.

A área de intervenção corresponde a uma área de aproximadamente 12 850m2, equivalente à soma da área do Parque existente (9 000m2) e a área prevista para a sua expansão (3 850m2).

Relevante para a utilidade funcional do Parque é o sistema de vegetação biodiverso e autóctone que acede extensas áreas de sombra, sobretudo pela presença de um maciço de choupos. Mas também o elemento água presente no curso do ribeiro, na bacia de retenção acomodada naturalmente a noroeste do Parque e nas valas e charcas que complementam a rede. Enquanto sistemas ecológicos contribuem sobremaneira para o conforto climático e para a subsistência de diversos ecossistemas, dotando a paisagem de uma natureza quase selvagem, resiliente aos programas de lazer e desportivos que se realizam ao redor.

Todas estas características, tão próprias do lugar, promovem a complexidade da matriz onde se implanta o Parque. Complexidade que deve significar, primeiro, a leitura das suas componentes, uma a uma e depois em coordenação; em segundo, a oportunidade de explorar o Parque nas suas múltiplas valências, restabelecendo um diálogo estruturado entre anteriores e novos elementos e programas funcionais.

A abordagem à área de intervenção deverá então ser alicerçada num projeto multifuncional, com soluções adequadas a cada ponto já estrutural do Parque de Lazer: Espaço verde de utilização pública sustentável; Espaço de acolhimento de diversas atividades de lazer e de recreio (piqueniques, convívio, reuniões, parque infantil); Espaço de práticas desportivas (piscina, campo de jogos); Articulação dos circuitos pedonais; Estrutura verde arbórea; Infraestrutura hídrica; Estruturas edificadas pré-existentes (antigo Lagar de Azeite); Mobiliário e equipamentos; Bolsa de estacionamento; Acessos rodoviários e pedonais; e, Paisagem envolvente.

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