Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/24

Parlamentares alertam para a provável falta de especialistas na Unidade de Cuidados Intensivos

Deputados PSD do círculo de Leiria questionam nova UCI no Centro Hospitalar do Oeste

Hugo Oliveira

Os deputados do PSD do círculo de Leiria questionaram, no dia 8 de setembro, a ministra da Saúde sobre o Centro Hospitalar do Oeste, nomeadamente sobre o Hospital das Caldas da Rainha. Hugo Patrício Oliveira, Margarida Balseiro Lopes, Pedro Roque, Olga Silvestre e João Gomes Marques recordam que, no dia 30 de abril, o secretário de Estado de Saúde anunciou a criação de uma Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) no Centro Hospitalar do Oeste, funcionando simultaneamente nos hospitais das Caldas da Rainha e de Torres Vedras e que será dotada de 12 camas, alertando que, para uma UCI funcionar no CHO, deverá ser necessário formar intensivistas e, neste caso, serão necessários, pelo menos, oito médicos com a referida especialidade clínica.

Os parlamentares realçam ainda “o consabido atraso na conclusão das obras de remodelação e ampliação do serviço de urgência médico-cirúrgica da Unidade das Caldas da Rainha, que tem acarretado uma sobrelotação fortemente lesiva dos direitos dos utentes do SNS ali internados, os quais “desesperam” durante horas e mesmo dias em macas nos corredores.”

Por outro lado, sabendo-se da necessidade das obras na Obstetrícia e Neonatologia, os deputados sociais democratas consideram que “tardam as decisões sobre o futuro destas especialidades no hospital das Caldas da Rainha” e que, “apesar de aprovado, o hospital de dia de diabetes para o hospital das Caldas da Rainha, ainda não foi instalado.”

Os deputados do Grupo Parlamentar do PSD questionam ministra da Saúde, porque razão só foram abertas duas vagas para a especialização de intensivistas para o UCI do CHO, tendo por base o já referido sobre a necessidade de formação para pelo menos oito intensivistas para que a UCI seja uma realidade e, por isso, pretendem saber se vão ser abertas mais vagas.

Hugo Patrício Oliveira, Margarida Balseiro Lopes, Pedro Roque, Olga Silvestre e João Gomes Marques querem ainda saber qual a politica de atratividade para fixação de profissionais de saúde na abrangência do CHO, que a ministra da Saúde preconiza.

Além disso, qual é a data prevista para a conclusão das obras de remodelação e ampliação do serviço de urgência médico-cirúrgica da Unidade das Caldas da Rainha?

Ao parlamentares pedem também um ponto de situação dos projetos para as obras na Obstetrícia e de Neonatologia, da instalação do hospital de dia de diabetes e da ADR – Área dedicada a doentes respiratórios, nomeadamente a utilização do “contentor” adquirido para o efeito e qual o investimento efetuado até ao momento com este serviço.

Os deputados perguntam ainda qual o prazo para a conclusão do Plano Diretor do CHO e quais as suas linhas mestras, bem como, tendo em conta as candidaturas aprovadas no âmbito do SAMA com o intuito de modernizar os serviços, nomeadamente “CHOESTE 4 All no valor de 999.957,00€ , “CHO `NECT” no valor de 820.400,00€, “+CHO na senda da Qualidade”, no valor de 438.180,00€, “Certificação da qualidade” no valor de 633.880,00€“CH Oeste sem Papel” no valor de 826.694,25€, qual é o ponto de situação de cada uma das candidaturas aprovadas, incluindo taxa de execução das mesmas.

Sem perder no horizonte a construção de um novo Hospital do Oeste, e sabendo que a sua concretização dificilmente decorrerá antes de uma década, os deputados do PSD questionam a ministra da Saúde sobre a eventual ampliação do Hospital das Caldas da Rainha, para fazer face aos desafios nesse período criando condições de trabalho para os profissionais e com consequência imediata na melhoria do acesso aos serviços de saúde por parte dos utentes e querem saber a posição de Marta Temido sobre a eventual reversão do CHO, novamente em Centro Hospitalar do Oeste Norte e Centro Hospitalar do Oeste Sul.

Por fim, Hugo Patrício Oliveira, Margarida Balseiro Lopes, Pedro Roque, Olga Silvestre e João Gomes Marques perguntam “para quando o aumento do capital estatutário da Empresa Pública Empresarial (EPE) Centro Hospitalar do Oeste e, tendo em conta o total desfasamento da classificação dos hospitais face as realidades do país e mais concretamente da região, com a consequência óbvia no seu financiamento, para quando a reclassificação do Hospital das Caldas da Rainha?”

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