Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/25

Domingos Chambel fala em “trapalhadas e falsas notícias”

Direção da Nersant clarifica gestão e contesta notícias negativas publicadas pelo jornal O Mirante

Domingos Chambel

A Direção da Nersant reuniu no dia 11 de outubro, com alguns meios de comunicação social regional, com o objetivo “da clarificação e transparência da gestão da Nersant, do trabalho desenvolvido, da sua situação financeira e dos objetivos alcançados”, em resposta ao que considera “trapalhadas e falsas notícias” publicadas pelo jornal O Mirante.

Na reunião, o Presidente da Direção, Domingos Chambel começou por explicar que nesta ocasião não pretendia auditar nem criticar os seus antecessores presidentes. “Dentro da conjuntura económica que cada um enfrentou, o Eng.º José Eduardo Marçal, o Dr. José Eduardo Carvalho e a Dr.ª Maria Salomé geriram esta casa o melhor que puderam e souberam, dando parte da sua vida à Nersant e contribuindo decisivamente para o desenvolvimento regional”, iniciou.

O presidente explicou de seguida a estratégia da direção. “A estratégia desta direção passou pela nomeação de três vice-presidentes com o objetivo de descentralizar e delegar competências para uma gestão mais participativa”, enunciando de seguida o que considerou “trabalho exemplar” de cada um no âmbito da representação da Nersant nos diversos organismos dos quais faz parte, como a CIP, Agrocluster Ribatejo, Garval, Tagusvalley, Nerventure, Parque Almourol entre outros, desmentindo assim categoricamente a inatividade dos vice-presidente publicada pelo jornal O Mirante, a qual considera só terem um objetivo: “dividir a Direção e denegrir a sua imagem”.

“Quanto à recusa em “pedir financiamentos e em assinar responsabilidades na gestão de Maria Salomé Rafael”, o presidente da Direção garante que tal facto é mais uma notícia falsa de O Mirante, uma vez que “a Nersant, com esta direção, já fez dois financiamentos em dois anos” e, na anterior direção, a 3 de julho de 2015, assinou, “na qualidade de vice-presidente com o tesoureiro, na ausência da presidente da Direção, o refinanciamento de 1.500.000,00€, dos quais já amortizámos 90%”.

O presidente da Direção garantiu ainda que, “ao contrário do que diz o jornal O Mirante maliciosamente, a Nersant não está prestes a fechar”. Quanto ao pagamento dos ordenados “fora de prazo”, como O Mirante anuncia falaciosamente, Domingos Chambel assegurou que “os vencimentos aos colaboradores da Nersant foram sempre pagos até ao último dia útil do mês a que respeitam. “Só alguém de má fé como o Sr. Joaquim Emídio n’ O Mirante, num claro desrespeito e descrédito da Nersant , ressabiado por lhe tirarem a mordomias que recebia sem trabalho e sem esforço, usa a mentira e a infâmia publicando no seu pasquim a difamada notícia”, sublinhou.

Conferência de imprensa da Direção da Nersant

Na abordagem financeira da Nersant, face à notícia de O Mirante “Nersant afundada em dívidas”, Domingos Chambel argumentou que, “quanto a dívidas, temos algumas como qualquer organização congénere, para as quais faz questão de honrar os seus compromissos como sempre tem feito, no entanto, temos que reconhecer que O Mirante e o Sr. Joaquim Emídio tem grande responsabilidade na situação financeira da Nersant, pois quem subtrai todos os meses 2.635,00€ à Nersant sem fazer qualquer trabalho ou esforço num descarado oportunismo, não tem qualquer legitimidade para se prenunciar sobre a situação financeira da associação”.

“Lembramos que O Mirante, desde 2011, já faturou à Nersant mais de 300.000€ ao abrigo de um protocolo da participada do Joaquim Emídio, Terra Branca, com a Nersant para serviços de assessoria de comunicação social, nunca existentes, emitindo faturas de 144 assinaturas”, caso a ser resolvido nas instâncias judiciais”, referiu Domingos Chambel.

Em resposta à falta de tempo e preparação do presidente da Direção para gerir a Nersant, Domingos Chambel afirmou “que não me cabe a mim gerir as minhas capacidades, pelo que iremos apresentar todo o trabalho que uma vasta e competente equipa, Direção e presidente desenvolveram nos seus dois anos de mandato, quer no campo dos eventos, empreendedorismo, formação, internacionalização e startups”.

A apresentação, elencada por António Campos, presidente da Comissão Executiva da Nersant, deu conta da atividade da associação, contrariando assim a notícia do jornal O Mirante, que diz que a associação “desapareceu do mapa da região”.

O presidente da Direção da Nersant focou-se, de seguida, no esclarecimento da situação financeira da Nersant. “Quando nos apresentámos a sufrágio em plena pandemia em 2020, tínhamos a consciência das dificuldades que iríamos enfrentar: empresas paradas, a trabalhar parcialmente, sem informação, sem apoio, com cadeias de abastecimento quebradas, conjuntura negativa mundial e crédito fechado. Perante tal quadro, seria mais fácil desistir e invocar motivos pessoais e virar as costas, mas todos os membros da direção aceitaram o desafio: se as empresas precisam de nós, não é agora que a Nersant vai fraquejar. “

Pelo contrário, “superámos todas as expetativas, quer no apoio direto ou indireto, através dos vários Ministérios, com a CIP e a AIP. Face ao chumbo do orçamento, seguiu-se uma gestão orçamental do Estado em duodécimos, com pagamentos sem qualquer previsão, acompanhada de uma guerra devastadora que empurrou a economia da Europa a tangera recessão, numa completa imprevisibilidade de crescimento mundial. Foi nesta difícil conjuntura que a Nersant desenvolveu todos os projetos apresentados, conseguindo mesmo assim recuperar financeiramente em relação ao início do seu mandato”, registou Domingos Chambel.

“Criticar depreciativamente a situação financeira da Nersant e não ter em conta todo este contexto, não pode ser uma abordagem séria, nem aporta credibilidade a quem a difunde”, fez saber o presidente da Direção da Nersant, acrescentando que a motivação de todos estes “ataques à Nersant, Direção, seu presidente e vice-presidentes, só tem uma justificação: a decisão da Direção da Nersant, num ato de legítima e boa gestão, denunciar o contrato mensal existente com a empresa Terra Branca, participada do Joaquim Emídio dono de O Mirante”, sendo estes “ataques”, “uma atitude persecutória e de represália pelas mordomias agora perdidas”.

“O Sr. Joaquim Emídio e O Mirante fazem parte do problema, enxovalham e espezinham autarcas, empresários, empresas e instituições que trabalham dia e noite em prol dos seus concidadãos, dos seus trabalhadores, das suas gentes e região”, continuou Domingos Chambel, acrescentando que o “Sr. Joaquim Emídio e O Mirante, só visam o lucro, só o lucro, e perseguem quem lhe tira o dízimo, prestando-se a tudo para vender jornais e publicidade”.

Por este comportamento que prejudica “gravemente a Nersant”, Domingos Chambel avançou que “a Direção da associação deliberou entrar em blackout total com o Jornal O Mirante até este formalizar um pedido de desculpas à Nersant, ou ter um comportamento digno na sociedade regional.”

O presidente da Direção frisou ainda na conferência que “a Nersant não visa o lucro, não distribui dividendos e tem como seu objeto o apoio às empresas, empresários, desenvolvimento económico regional e bem-estar social. Os seus diretores não auferem qualquer vencimento ou qualquer regalia, subtraem às suas empresas e famílias, milhares de horas e euros, pagando tudo do seu bolso, a bem do interesse coletivo catalisador do desenvolvimento regional”.

A terminar, a Direção da Nersant assegura ainda que, na edição de 13 de outubro, “o Mirante manhosamente já vem a deturpar tudo quanto se disse na conferência de imprensa da Nersant”, concluindo que “os empresários têm e devem ter opções para quem prejudica a sua associação”.

Fonte: GAP|Nersant

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