Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/20

Anúncio feito na cerimónia comemorativa do 49.º aniversário da ESSLei

Escola Superior de Saúde de Leiria é cofundadora da Aliança Mundial para a Reabilitação da OMS

Rui Fonseca-Pinto, Carolina Henriques e Bruna Bastos

A Escola Superior de Saúde (ESSLei) do Politécnico de Leiria foi integrada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como membro fundador da Aliança Mundial para a Reabilitação (WRA). O anúncio foi feito pelo diretor da ESSLei, Rui Fonseca-Pinto, durante a cerimónia comemorativa do 49.º aniversário da Escola, no dia 14 de dezembro, e que assinalou o início das comemorações dos 50 anos de ensino na área da Saúde em Leiria, no âmbito das quais serão promovidas 50 iniciativas até dezembro do próximo ano, sob o mote “Saúde no Centro”.

A integração na WRA, uma rede global da OMS cuja missão é apoiar a implementação da Iniciativa de Reabilitação 2030 através de um conjunto de atividades, surge no seguimento da aposta da ESSLei na área da reabilitação. «No sentido de fomentar e operacionalizar a ligação estratégica à comunidade, o estabelecimento de parcerias em termos de investigação e através de atividades de extensão, permitiu criar um verdadeiro ecossistema propício à inovação e investigação em particular na área da reabilitação. Temos hoje na escola um laboratório satélite que resulta da parceria com o ciTechCare, o aTOPLab, que dá resposta a estas dimensões, e assume uma posição estratégica de especial importância para a Escola e para o desenvolvimento da sua missão», afirmou Rui Fonseca-Pinto.

A Aliança Mundial para a Reabilitação centra-se na promoção da reabilitação como um serviço de saúde essencial que é integral para a Cobertura Universal da Saúde e para a realização do Objetivo 3 do Desenvolvimento Sustentável: assegurar vidas saudáveis e promover o bem-estar para todos em todas as idades.

Sem esquecer o passado e o presente da ESSLei, Rui Fonseca-Pinto centrou-se também no futuro, destacando alguns dos desafios que se impõem, nomeadamente o papel das Ordens profissionais e a relação destas com as instituições de ensino superior (IES). Neste âmbito, estão neste momento a decorrer na Assembleia da República vários projetos de lei que visam promover a reforma regulatória das associações públicas profissionais, onde entre outros se tem discutido as limitações impostas para acesso às profissões, a obrigatoriedade de remuneração dos estágios, e também a apropriação de competências que são das IES no que respeita à definição da oferta formativa, e que advém da sua autonomia.

«Os estágios são, e naturalmente irão continuar a ser, uma parte central da formação em Saúde. O que importa aqui evidenciar, e que ficou muito claro durante os anos anteriores de grandes constrangimentos relacionados com a pandemia, é a total desvinculação formal que existe entre as entidades de saúde que recebem os estagiários, e as entidades formadoras. Esta é uma questão que tem na sua génese o próprio modelo de formação que deveria estar assente em hospitais académicos com uma relação formal com as Escolas de Saúde, onde estaria prevista a partilha de recursos humanos e meios técnicos. Este é o espírito dos centros académicos clínicos, e um caminho que julgo ser necessário trilhar», defendeu o diretor da ESSLei.

Rui Fonseca-Pinto destacou ainda a constituição da Unidade Local de Saúde da região de Leiria, cujo grupo de trabalho está formalmente criado, onde o posicionamento do Politécnico de Leiria «será de importância central na definição do que se pretende para a saúde na Região de Leiria num futuro próximo».

A cerimónia comemorativa do 49.º aniversário da ESSLei constituiu formalmente a primeira das 50 iniciativas que serão promovidas ao longo deste ano, sob o mote “Saúde no Centro”, sendo a quinquagésima iniciativa a celebração do aniversário da Escola em dezembro de 2023.

O início da ESSLei remonta ao ano de 1973 com o ensino da Enfermagem. Em 2001 a Escola passa a designar-se por Escola Superior de Enfermagem de Leiria. A integração no Politécnico de Leiria e a mudança de designação, em 2005, para Escola Superior de Saúde de Leiria, veio tornar possível o cumprimento da missão de formar na área da saúde de forma mais abrangente, abrindo a oferta formativa às Ciências e Tecnologias da Saúde.

A Escola tem atualmente inscritos cerca de 1.670 estudantes em cinco licenciaturas, cinco TeSP, sete mestrados e pós-graduações e cerca de 200 docentes, contando ainda com 18 técnicos e administrativos e diretora de serviços.

Foto 1 – Rui Fonseca-Pinto (diretor da ESSLei)

Foto 2 – Rui Fonseca-Pinto (diretor da ESSLei), Carolina Henriques (pró-presidente do Politécnico de Leiria), Bruna Bastos (presidente da Associação de Estudantes da ESSLei)

       Fonte: Midlandcom

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