Infraestrutura terá capacidade para 1200 pessoas sentadas
PSD da Batalha contesta negócio de terrenos para construção do futuro Pavilhão de Atividades Municipais
2023-01-25 22:22:26
Na semana passada, a Câmara Municipal da Batalha anunciou, através da imprensa regional, a construção de um novo «Pavilhão de Atividades Municipais”, a localizar nas margens do Rio Lena, com a capacidade para 1200 pessoas sentadas, com cerca de 4.250 m2 de construção para a prática de futsal, andebol, basquetebol e voleibol.
Um Pavilhão desta natureza fixar-se-á uma estimativa orçamental entre 4 a 5 milhões de euros, a financiar exclusivamente pelo orçamento municipal, na ausência de fundos europeus para pavilhões e equipamentos similares.
Nesse sentido, o PSD da Batalha exige saber se estão a ser utilizados dinheiros públicos, cerca de 95 000€ em estudos e projetos para um pavilhão, situado num terreno alheio à câmara, propriedade de privados, e se esta procura obter o referido terreno através da compensação do licenciamento de novo loteamento em terrenos agrícolas. Esse loteamento prevê 3 lotes para prédios e 17 lotes para moradias, numa transformação milionária de um terreno agrícola. Terreno esse situado em reserva ecológica nacional e dentro das zonas de leito cheio do rio.
Os sociais-democratas da Batalha querem ainda saber qual a data prevista de conclusão da obra do pavilhão de São Mamede. Intervenção parada há mais de 1 ano e que permitia colmatar parte das necessidades desportivas da freguesia de São Mamede e do concelho da Batalha. Pela paragem e projeto de alterações, o PSD entende que a atual maioria que governa o Município da Batalha precisa de clarificar quanto é que se vai gastar a mais na conclusão do projeto.
Em síntese, para o PSD Batalha, “este é um verdadeiro negócio da China e uma grave violação das elementares regras urbanísticas, ao atribuir direitos de construção – e ocupação de solo quase a 100% -, na perspetiva de obter terrenos em compensação para construir um mega Pavilhão que o atual presidente nunca conseguiu fazer em Leiria”, contrapondo que “a expansão urbanística da Batalha é necessária, mas sem violar os elementares direitos urbanísticos e ambientais.”
Comentários:
Ainda não há comentários nenhuns.