Edição: 281

Diretor: Mário Lopes

Data: 2024/4/27

Executivo municipal aprovou por unanimidade a Estratégia Local de Habitação

Estratégia Local de Habitação do Município de Alcobaça prevê investimento de 46 milhões de euros

Cidade de Alcobaça

Foi aprovada de forma unânime pelo executivo municipal, no dia 21 de junho, a Estratégia Local de Habitação, um instrumento que define a estratégia de intervenção em matéria de política de habitação a adotar pela Câmara Municipal de Alcobaça para o período 2023-2028.

O documento faz um diagnóstico das carências existentes no acesso à habitação, de acordo com os recursos e dinâmicas de transformação do território, que permita a definição de um futuro desejado a atingir ao longo da sua implementação.

A aprovação deste documento, que será ainda apreciado pela Assembleia Municipal do próximo dia 29 de junho, abre a possibilidade de o Município se candidatar ao “1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação”, uma iniciativa do Governo Central e do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, que visa apoiar a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.

Estão deste modo reunidas as condições para uma candidatura a financiamento da Estratégia Local de Habitação do Município de Alcobaça que prevê um investimento superior a 46 milhões de euros nas seguintes tipologias:

– O apoio a 426 famílias, o que representa um total de 1030 pessoas abrangidas;

– O apoio a 196 proprietários, o que representa um total de 410 pessoas abrangidas;

– A reabilitação de 51 fogos de habitação social do Município de Alcobaça, o que representa um total de 166 pessoas.

O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, recorda que “até aos anos 90, o Estado conseguiu garantir às famílias de classe média e de classes inferiores o seu direito à habitação, mas demitiu-se desta responsabilidade a partir desse período. O contexto atual é um reflexo de um conjunto de decisões e de não-decisões tomadas pelos sucessivos governos. Este documento propõe alguns caminhos para apoiar as famílias mais necessitadas mas será preciso um trabalho permanente de atualização, para que o Município possa continuar a dar uma resposta eficaz e adequada às reais necessidades do concelho em matéria de habitação.”

    Fonte: GAP|CMA

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